Neymar tem uma missão no retorno ao Paris Saint-Germain: adaptar-se a um novo sistema tático. Os cinco jogos do clube francês na pré-temporada indicam que o alemão Thomas Tuchel pode usar linha de três zagueiros — algo parecido com o que fizeram duas das quatro melhores seleções da Copa da Rússia: a Bélgica, de Roberto Martínez, e a Inglaterra, de Gareth Southgate. Foi assim nas cinco partidas do treinador à frente do PSG nesta pré-temporada. Foi assim também em alguns jogos do Borussia Dortmund em 2017/2018. Na temporada passada, Unai Emery abraçou a linha de quatro durante toda a campanha do PSG.
Thomas Tuchel tem variado o posicionamento dos jogadores, mas não abriu mão dos três zagueiros. Na goleada sofrida contra o Arsenal por 5 x 1 e na vitória sobre o Atlético de Madri, por exemplo, usou o 3-4-3. Na derrota para o Bayern de Munique, por 3 x 1, organizou a equipe francesa no 3-4-2-1. Ele também testou as formações contra Chambly e Saint-Geneve.
A decisão da Supercopa da França neste sábado contra o Monaco, em Shenzhen, na China, pode ser uma prova final (ou não) do que deseja Thomas Tuchel para a temporada. Afinal, ele finalmente terá o elenco completo, incluindo Neymar e os beques Thiago Silva e Marquinhos, peças-chave para o sucesso do formato desejado pelo técnico alemão.
Uma projeção do que fez Thomas Tuchel até agora na pré-temporada mostra que Neymar pode atuar em sua zona de conforto, ou seja, aberto na esquerda, com Cavani centralizado no papel de centroavante e Mbappé na direita, ou centralizado, como uma espécie de enganche, no 3-4-2-1 ou no 3-4-1-2, atrás de Cavani e de Mbappé.
Na temporada passada, Thomas Tuchel usou, por exemplo, o 3-5-2 na temporada do Borussia Dortmund. Também escalou o time alemão no 3-1-4-2. Uma das vantagens do novo técnico do PSG é a versatilidade tática. Não há uma ideia fixa na cabeça. Nos clássicos contra o Bayern de Munique, por exemplo, venceu por 3 x 2 utilizando o 4-4-1-1, foi goleado por 4 x 1 no 3-4-2-1 e triunfou por 1 x 0 no 3-1-4-2.
Portanto, é bem possível que Thomas Tuchel exija muita versatilidade de Neymar e tire o brasileiro da zona de conforto — o cantinho esquerdo — em alguns momentos durante a temporada. O alemão Reus, por exemplo, era uma figura imprescindível na metamorfose tática do Borussia Dortmund. No sistema 3-5-2, por exemplo, atuou ao lado de Aubameyang na frente. No 4-4-1-1, era o homem que atuava por trás do centroavante gabonês no papel de “1”. Também atuou aberto na esquerda no sistema 4-2-3-1, ocupando a faixa esquerda na linha de três armadores.
Portanto, essa pode ser a temporada da mobilidade tática de Neymar. Ou não. É possível imaginar no campo dos sonhos um PSG com: Buffon; Marquinhos, Thiago Silva e Kimpembe; Daniel Alves (quando voltar da lesão), Verratti, Rabiot e Kurzawa; Mbappé, Cavani e Neymar.
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