O futebol candango está atolado na Série D do Campeonato Brasileiro desde 2014. A última vez que o Distrito Federal teve um representante na Série C foi em 2013, ou seja, completará seis anos em 2019. A maior esperança de ascensão continua sendo o Brasiliense, mas a incapacidade do clube de maior investimento da cidade de enxergar detalhes tão pequenos na montagem do elenco pode frustrar novamente os planos do time na quarta divisão em 2019.
Levantei a média de idade dos últimos oito clubes que subiram da Série D para a C, ou seja, nas competições de 2017 e de 2018. Estamos falando de Juazeirense-BA, Operário-PR, Globo-RN, Atlético-AC, Ferroviário-CE, Treze-PB, Imperatriz-MA e São José-RS. Nenhum deles tinha média próxima dos 30 anos — caso do Brasiliense na última temporada e na atual.
Em 2017, o Operário de Ponta Grossa conquistou o título da Série D com um elenco jovem. A média de idade da equipe paranaense era de 24,8 anos. Superou o Globo na finalíssima. A equipe capixaba era mais jovem ainda: 24,1 anos. O Juazeirense subiu para a Série C com 26,7 anos e o Atlético do Acre praticamente na mesma faixa etária, 26,6 anos.
O Brasiliense não participou da Série D em 2017, mas, ao que parece, não fez questão de aprender com Operário, Globo, Juazeirense e Atlético-AC na montagem do elenco para 2018. No ano passado, disputou a quarta divisão com um elenco que beirava os 30 anos de idade. Média de 29,3. A experiência dos veteranos do grupo fez diferença na primeira e na segunda fases, mas foi insuficiente na terceira para superar o Campinense-PB, que tinha média de 27,4 anos. O Jacaré não avançou às quartas de final e segue atolado na quarta divisão.
Fórmula da juventude
A média de idade dos últimos times que subiram da D para a C
2017
Operário-PR: 24,8 (campeão)
Globo-RN: 24,4
Juazeirense-BA: 26,7
Atlético-AC: 26,6
2018
Ferroviário-CE: 25,9 (campeão)
Treze-PB: 26,5
Imperatriz-MA: 25,7
São José-RS: 23,7
Assim como em 2017, nenhum elenco subiu para a Série C beirando a média de 30 anos de idade. Ferroviário, Treze, Imperatriz e São José acertaram na mesclagem de jovem e veteranos. O Ferrim faturou a taça com média de 25,9 anos. Bateu o Treze-PB, vice-campeão com um grupo de 26,5 anos. O Imperatriz subiu com 25,7 e o São José-RS praticamente com um elenco sub-23, ou seja, ostentando média de 23,7 anos.
O elenco do Brasiliense começa a temporada 2019 com média de 29,4 anos. Portanto, bem acima da idade do sucesso dos últimos quatro clubes alçados à Série C. O time titular na vitória por 1 x 0 sobre o Grêmio Anápolis no amistoso desta terça-feira tinha média de 29,1 anos. Começou com Edmar Sucuri, Alex Murici, Badhiuga, Lúcio e Gleicinho; Radamés, Emerson Martins, Morais e Peninha; Gilvan e Romarinho. O elenco tem 10 jogadores trintões e um quarentão, o zagueiro Lúcio, campeão da Copa do Mundo 2002. A estratégia de “veteranizar” o elenco fez sucesso nas conquistas da Série C (2002) e da B (2004). Até mesmo no vice da Copa do Brasil (2002). Mas foi responsável pela derrotada do time na Série A de 2005 e nos rebaixamentos até a Série D.
A missão do técnico Adelson Almeida nas disputas do Candangão, da Copa Verde e da Copa do Brasil antes do início da Série D é se aproximar cada vez mais da média de idade dos últimos times que subiram para a C. Encontrar o equilíbrio na dosagem de juventude e experiência. ao escalar o time. Não se trata de desprezar a bagagem de veteranos como os zagueiros Lúcio e Antônio Carlos, por exemplo. Zé Roberto, por exemplo, foi campeão brasileiro pelo Palmeiras, em 2016, aos 42 anos. Mas é preciso ter moderação na montagem do grupo e, principalmente, na definição dos 11 na nova tentativa de sucesso na Série D.
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