A campanha do Brasil pelo décimo título da Copa América tem pelo menos duas pedras no caminho. Dos quatro técnicos que derrotaram a Seleção na Era Tite, dois estão nas semifinais do torneio continental. Um deles, adversário dos atuais campeões nesta segunda-feira, às 20h, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
Tite acumula 60 jogos à frente da Seleção: 45 vitórias, 11 empates e 4 derrotas. O técnico da Seleção perdeu um duelo para Ricardo Gareca, atual comandante do Peru; um contra Lionel Scaloni, treinador da Argentina e possível adversário na final de sábado, no Maracanã; sofreu derrota contra Jorge Sampaoli à época em que ele liderava a seleção portenha e foi eliminado pela Bélgica, de Roberto Martínez, nas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia.
Os técnicos semifinalistas da Copa América 2021 são os mesmos da edição de 2019: Tite (Brasil), Scaloni (Argentina) e Gareca (Peru) seguem no cargo. Rueda trocou o Chile pela Colômbia
O favoritismo do Brasil é imenso contra o Peru e razoável contra a Argentina, mas Tite precisa ter cuidado. O Peru não conta com um fora de série, óbvio, mas mostrou pelo uma vez ao Brasil a força do trabalho coletivo no amistoso de 11 de setembro de 2019, o primeiro depois da final da Copa América disputada naquele ano. Abram fez o gol da vitória e o Peru segurou o placar heroicamente, no Los Angeles Memorial Coliseum.
As quatro derrotas do Brasil na Era Tite
- 09/06/2017 – Brasil 0 x 1 Argentina (Jorge Sampaoli)
- 06/07/2018 – Brasil 1 x 2 Bélgica (Roberto Martínez)
- 11/09/2019 – Brasil 0 x 1 Peru (Ricardo Gareca)
- 16/11/2019 – Brasil 0 x 1 Argentina (Lionel Scaloni)
Se passar pelo Peru, o que se espera, o Brasil terá pela frente Argentina ou Colômbia na final. Lionel Scaloni derrotou o Brasil em novembro de 2019 , na Arábia Saudita. Gol de Messi, que está voando nesta Copa América com quatro gols e quatro assistências.
Reinaldo Rueda, da Colômbia, não venceu Tite, mas esteve próximo disso. Fez 1 x 0 na fase de grupos, mas tomou a virada de maneira polêmica. O Brasil empatou com “ajuda” de um toque do árbitro argentino Nestor Pitana na bola no lance que originou o primeiro gol e viu Casemiro decretar a virada praticamente no último lance da partida. Como diria a música de Lulu Santos, há pedras no caminho do Brasil rumo ao deca da Copa América, que ainda assim é belo.
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