Houve um tempo em que 17 era camisa de jogador reserva. Com o advento da numeração fixa isso mudou. Antes de ser eleito número 1 do mundo com a camisa 7, por exemplo, Cristiano Ronaldo o 1 vinha na frente do 7 nas costas do uniforme de Portugal. A 7 era propriedade de Figo. Hoje em dia, 17 é número importante. Um dos melhores atacantes da atualidade, um gabonês veste a 17. No primeiro post de 2017, selecionei 10 camisas 17 do futebol europeu que podem brilhar de alguma forma. Aubameyang abre a lista a seguir. Não coloquei nenhum camisa 17 de clubes brasileiros por um motivo óbvio. O futebol brasileiro está de férias. Os elencos passam por mudanças e a numeração fixa para a próxima temporada ainda é um mistério. Divirta-se e Feliz 2017!
» Pierre-Emerick Aubameyang (Borussia Dortmund/Gabão)
Além de defender a artilharia do Campeonato Alemão em 2017 e de levar o Borussia Dortmund ao fim do jejum de 20 anos sem título da Champions League, o africano tem a missão de levar seu país, o Gabão, o mais longe possível na Copa Africana de Nações. A dona da casa está no Grupo A, ao lado de Burkina Faso, Camarões e Guiné-Bissau. Aubameyang é o goleador isolado da Bundesliga com 16 gols.
» De Bruyne (Manchester City/Bélgica)
O camisa 17 do Manchester City está devendo sob o comando de Pep Guardiola. O título inglês está cada vez mais difícil. A outra missão é classificar a Bélgica para a Copa do Mundo da Rússia-2018 depois de uma participação discreta na Eurocopa da França em 2016. na atual temporada, De Bruyne contabiliza apenas três gols em 22 exibições com a camisa do Manchester City.
» Daley Blind (Manchester United/Holanda)
Filho do técnico da Holanda, Danny Blind, o versátil defensor do Manchester United é uma das referências do sistema defensivo de José Mourinho. Além de ajudar a manter o sonho do título inglês — cada vez mais próximo do Chelsea — Blind tem a chance de conquistar a Liga Europa, um atalho para a Champions League de 2017/2018. A tarefa mais árdua é ajudar o pai a classificar a Holanda para a Copa de 2018. A ausência na Euro-2016 foi um trauma.
» Jérome Boateng (Bayern de Munique/Alemanha)
Se Carlo Ancelotti pretende conquistar a Liga dos Campeões da Europa à frente do Bayern de Munique, parte do sucesso depende da bola forma do xerife da defesa bávara. O sistema tático do técnico italiano sempre cobrou uma defesa forte, compacta. Boateng sabe que precisa apagar da memória a série de dribles desconcertantes que tomou de Messi em uma eliminação recente diante do Barcelona. Com a Alemanha, a missão está praticamente concluída. Os atuais campeões do mundo dificilmente ficarão fora da Copa de 2018.
» Marek Hamsik (Napoli/Tchecoslováquia)
Com o Campeonato Italiano praticamente nas mãos da Juventus (pra variar), o Napoli precisa concentrar esforços nas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa contra o atual campeão, Real Madrid. Parte do sucesso do clube italiano passa pelos pés do meia tcheco, autor de sete gols em 22 jogos nesta temporada até agora. Hamsik lidera o ranking de assistências do Calcio, com sete passes para gol. A diferença em relação a Juventus no Italiano é de sete pontos, e de três atrás da vice-líder, Roma. Classificar a República Tcheca para a Copa de 2018 também não será nada fácil.
» Mario Mandzukic (Juventus/Croácia)
A temporada de 2016/2017 não tem sido nada fácil para o centroavante de 30 anos. Com a chegada do argentino Higuaín, principal contratação da Velha Senhora na última janela de tranferências, a briga por uma vaga no comando de ataque é ferrenha. Mandzukic contabiliza cinco gols em 20 jogos na atual temporada. Ao que parece, é mais fácil o centroavante brilhar nas Eliminatórias para a Copa de 2018 com a excelente seleção croata.
» Lucas Vázques (Real Madrid/Espanha)
O título do Real Madrid no Mundial de Clubes da Fifa serviu para mostrar ao técnico Zinedine Zidane que, na ausência do galês Gareth Bale, ele pode contar com seu prata da casa. Prata da casa, Lucas Vazquez ocupou bem a posição no clássico contra o Barcelona e nas semifinais e na final do Mundial contra América do México e Kashima Antlers, respectivamente. Na atual temporada, fez um gol em 23 partidas. O camisa 17 virou opção até mesmo para o técnico da Espanha, Julen Lopetegui, nas Eliminatórias para a Copa de 2018.
» Paco Alcácer (Barcelona/Espanha)
O meia de 23 anos revelado pelo Valencia continua sendo uma peça importante no banco de reservas do Barcelona. O clube vai precidar muito dele na fase de mata-mata da Liga dos Campeòes da Europa. Na última rodada do torneio continental, deu uma assistência para o gol de Arda Turan na goleada por 4 x 0 sobre o Borussia Monchengladbach. Vinha sendo muito testado por Vicente Del Bosque na seleção da Espanha, mas parece ter perdido espaço com a ascensão de de Julen Lopetegui ao cargo de comandante da Fúria.
» Alexi Iwobi (Arsenal/Nigéria)
O meia-atacante nigeriano de 20 anos vem sendo muito utilizado pelo técnico franccês Arsène Wenger no Arsenal. Costuma atuar aberto pela direita no sistema tático 4-2-3-1, alinhado com Ozil e Alexis Sánches, e tem dois gols em 22 jogos pelo clube em 2016/2047, a mesma quantidade da temporada passada inteira, quando marcou duas vezes em 21 jogos. Iwobi também será fundamental na campanha da Nigéria na Copa Africana de Nações que começa neste mês, no Gabão.
» Gary Medel (Internazionale/Chile)
Entra técnico, sai técnico, e o zagueiro chileno é uma das peças intocáveis da defesa da Internazionale. Parceiro do brasileiro Miranda na defesa, o camisa 17 tinha moral com o treinador holandês Frank de Boer e agora com Stefano Pioli. Além de levar a Inter o mais longe possível na Liga Europa, Medel tem duas missões difíceis com a seleção do Chile: brigar pelo título inédito da Copa das Confederações da Rússia no meio do ano — evento teste para a Copa de 2018 — e classificar o Chile para o Mundial. Os atuais bicampeões da Copa América vivem um drama e estão fora da zona de classificação nas Eliminatórias Sul-Americanas.
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