A melhor notícia para a torcida do Flamengo por 5 x 1 sobre a Chapecoense é a conexão de Diego com Guerrero. O link estava começando quando foi quebrado pela contusão de Diego na vitória sobre a Universidad Católica — um dos motivos para a eliminação precoce na fase de grupos da Libertadores. O ele está refeito. E o Flamengo tem a ganhar com isso. Diego sabe muito bem o que é jogar com uma referência do nível de Guerrero à frente. Uma das melhores fases da carreira do meia foi assumindo o papel de garçom de um outro centroavante peruano — Claudio Pizarro.
Diego foi um dos responsáveis pelo sucesso do compatriota de Guerrero no Werder Bremen, da Alemanha. Claudio Pizarro teve uma das melhores temporadas da carreira no futebol europeu em 2008/2009. Parte do desempenho, graças ao elo com Diego.
Das 10 assistências de Diego na temporada de 2008/2009 do Werder Bremen, quatro foram para Claudio Pizarro. A primeira delas, em 23 de setembro de 2008. Diego colocou a bola na cabeça do peruano no primeiro gol da vitória por 2 x 1 sobre o Erzgebirge Aue, pela Copa da Alemanha. Ambos foram campeões do torneio juntos.
Em 1º de novembro de 2008, Diego distribuiu dois passes para gol na goleada por 5 x 1 do Werder Bremen sobre o Hertha Berlim pelo Campeonato Alemão. Uma delas justamente para o gol do peruano Pizarro, o quarto no massacre.
Diego também fez Pizarro feliz em 15 de março de 2009. Novamente posicionado como “1” no sistema 4-3-1-2 de Thomas Schaaf, distribuiu duas assistências na goleada por 4 x 0 sobre o Stuttgart, pela 24ª rodada do Campeonato Alemão.
A parceria entre Diego e os atacantes Pizarro e Hugo Almeida rendeu ao Werder Bremen o título da Copa da Alemanha e o vice na Copa da Uefa (Liga Europa) diante do Shakhtar Donetsk. Na função de homem de ligação, Diego serviu e foi servido por Pizarro. Curiosamente, a temporada de 2008/2009 é a mais goleadora de Diego na Europa: 21 gol em 39 partidas. Pizarro é o maior artilheiro da história do Werder Bremen com 143 gols.
A movimetação de Diego e Guerrero contra a Chapecoense lembrou a parceria de Diego com Pizarro nos tempos de Werder Bremen. O brasileiro deu assistência para gol do peruano e vice-versa. Talvez, um dos trunfos para a reação do Flamengo seja a volta da conexão entre os protagonistas do time. Exatamente como funcionou com Diego e Pizarro no Werder Bremen
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