Em 23 de agosto, o blog mostrou o plano de governo dos principais candidatos à presidência da República para o esporte. Sete deles simplesmente ignoravam o tema nos documentos oficiais protocolados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nas últimas duas semanas, a missão por aqui foi outra: apurar com fontes próximas aos candidatos quem podem ser as possíveis apostas dos candidatos para assumir o Ministério do Esporte. Pelo que pude levantar, as alternativas vão de ex-atletas e cartolas de clubes de futebol até a extinção da pasta. Neste caso, há possibilidades de fusão com Turismo (como aconteceu de 1999 a 2003) ou Educação (intenção de Jair Bolsonaro). Obviamente, as composições partidárias do segundo turno podem alterar as tendências a seguir…
Jair Bolsonaro (PSL)
Ouro no Pan de Winnipeg-1999, o ex-nadador Luiz Lima é um dos preferidos para tocar o Ministério. Tem passagem pela pasta de 2016 a 2017 como secretário Nacional de Esportes de Alto Rendimento. Há quem diga que Luiz Lima tem influência para convencer o presidenciável a desistir de extinguir o Ministério do Esporte. A visão do esporte profissional e escolar é favorável. Uma missão seria fortalecer o programa das Forças Armadas no esporte.
Fernando Haddad (PT)
Orlando Silva é o nome mais comentado para voltar ao cargo num eventual governo Haddad. Ocupou pelo menos três funções no Ministério do Esporte. Foi secretário Nacional de Esporte, secretário Nacional de Esporte Educacional, secretário-executivo do Ministério do Esporte e finalmente de ministro. Há quem diga que ele não está tão em alta no PCdoB. O resultado da eleição de São Paulo pode pesar. Em 2014, conseguiu 111 mil votos. Nada desprezível.
Ciro Gomes (PDT)
Em caso de vitória, há um lobby para que a candidata ao senado pelo Distrito Federal, Leila do Vôlei, seja indicada ao Ministério. Além de o partido dela fazer parte da coligação nacional com Ciro Gomes, pesam o fato de ser uma ex-atleta e a experiência como secretária de Esporte do Governo do Distrito Federal. Gente mais próxima de Ciro Gomes indica que o presidenciável só tem um ministro escolhido, o da Fazenda.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Seul-1988 e de Atlanta-1996, o ex-iatista Lars Grael é um dos nomes preferidos do tucano para assumir o Ministério do Esporte. Obviamente, o fato de ele não ter vínculo partidário pesaria numa eventual chegada de Alckmin ao segundo turno. As composições partidárias certamente poderiam afetar a distribuição de cargos. Foi secretário Nacional de Esportes no ministério no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Marina Silva (Rede)
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, tem andado a tiracolo com a presidenciável. Durante a gestão à frente do clube mais popular do país, teve trânsito livre no Ministério e em outros órgão do governo durante a gestão do time. Medalha de ouro no Mundial do Cairo-2005 e do Rio-2007 e no Pan do Rio-2007, o ex-judoca gaúcho e deputado federal João Derly é um ministeriável com forte poder de indicação.
Ministros do esporte no século
Carlos Melles* - 9/5/2000 a 8/3/2002
Caio Cibella de Carvalho* - 8/3/2002 a 1/1/2003
Agnelo Queiroz - 1/1/2003 a 31/3/2006
Orlando Silva - 31/3/2006 a 26/10/2011
Aldo Rebelo - 27/10/2011 a 1º/1/2015
George Hilton - 1º/1/2015 a 30/3/2016
Ricardo Leyser - 31/3/2016 a 12/5/2016
Leonardo Picciani - 12/5/2016 a 10/4/2018
Leandro Cruz Fróes da Silva - desde 10/4/2018 *Ministério do Esporte e Turismo
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