O Banco de Brasília (BRB) oficializou patrocínio a seis times do Campeonato do Distrito Federal de futebol masculino e ao Minas Brasília, um dos dois representantes da capital na Série A1 do Brasileirão feminino. Taguatinga, Santa Maria, Formosa, Capital, Ceilândia e Real Brasília assinaram contrato com o banco estatal e receberão até R$ 215 mil cada pela participação no torneio doméstico. O acordo com o Minas prevê investimento de R$ 700 mil. Projetos de futsal e vela adaptada também estão aprovados pela instituição financeira.
Além da exposição da logomarca na camisa, o contrato prevê a exibição de placas de publicidade nas partidas como mandante. Como nos anos anteriores, os clubes recebem um valor fixo por partida. Portanto, para alcançar o teto de R$ 215 mil é necessário chegar à final do Candangão. Neste caso, a média recebida por partida (16 jogos no total), incluindo bônus por desempenho no campeonato local será aproximadamente de R$ 13,4 mil.
Os parceiros do BRB têm um desafio. O último campeão candango patrocinado pela instituição financeira é o Brasiliense na edição de 2008. O último finalista a estampar a marca na camisa foi o Gama na decisão de 2011 contra o arquirrival amarelo e amargou o vice-campeonato. Brasiliense e Gama não assinaram contrato com a estatal neste Candangão.
Em entrevista ao blog no ano passado, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, defendeu a necessidade de gestão transparente e profissional para que os clubes da cidade tenham o crédito do banco. “Nós somos fiscalizados por um conjunto de órgãos e toda essa decisão é técnica, exposição de marca com o retorno que isso gera. Os clubes vão ter que se organizar com todos os requisitos que são de boa gestão e que a lei nos impõe que a gente (BRB) acompanhe e cobre: prestação de contas, certidão de FGTS, INSS, certidão de regularidade fiscal e por aí vai. Acho que dessa forma todo mundo se ajuda”, advertiu.
Na prática, o blog mostrou que apenas três clubes que disputaram o Candangão 2020 publicaram balanço financeiro em obediência à Lei Pelé e ao Estatuto do Torcedor: Gama e Capital, no ano passado; e o Brasiliense no início deste ano. Alguns time não aderiram ao patrocínio por falta de documentação e/ou simplesmente abriram mão da grana.
Além de patrocinar seis times de futebol profissional do Candangão e o Minas Brasília, o BRB é parceiro do atual bicampeão brasileiro Flamengo desde o ano passado na criação do banco digital. O acordo que prevê repasse mínimo de R$ 32 milhões ao clube carioca
O banco também oficializou repasse de R$ 700 mil à Associação Atlética Desportiva de Brasília (AADBRAS) para o projeto Brasília Futsal – 2021 e R$ 144 mil para a Federação Brasiliense de Vela Adaptada, projeto Vela para Todos 2021.
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