Menosprezado nos Jogos Olímpicos, o torneio de futebol masculino mostra sua relevância no clássico deste domingo entre Brasil e Argentina. O duelo na Neo Química Arena pode ter até 10 medalhistas de ouro em campo na partida atrasada da sexta rodadas das Eliminatórias para a Copa do Qatar-2022: dois com uniforme alviceleste e oito com farda verde-amarela.
Dos cinco torneios olímpicos de futebol neste século, quatro foram vencidos por Argentina ou Brasil. Os hermanos ganharam a medalha de ouro em Atenas-2004 e em Pequim-2008. A Seleção enfileirou títulos nas edições do Rio-2016 e de Tóquio-2020. Apenas o México quebrou a hegemonia sul-americana na conquista da decisão de Londres-2012.
O Brasil chega ao clássico com oito medalhistas de ouro. O goleiro Weverton, o zagueiro Marquinhos (suspenso) e os atacantes Neymar e Gabriel Barbosa participaram da conquista dourada de 2016. Entre os campeões deste ano estão o goleiro Santos, os laterais Daniel Alves e Guilherme Arana, o volante Bruno Guimarães e o centroavante Matheus Cunha. Seriam 11 se o Zenit São Petersburgo não tivesse pedido as devoluções de Claudinho e Malcom.
A Argentina não tem mais remanescentes de Atenas-2004, mas dois campeões de Pequim-2008 são intocáveis na seleção de Lionel Scaloni. Autor do gol do bicampeonato na final contra a Nigéria na China, Angel Di María é um deles. O outro é Lionel Messi, parceiro de Di María naquela edição sob o comando do técnico Sergio Batista.
É possível até formar um timaço com campeões olímpicos de Argentina e Brasil convocados para a rodada tripla das Eliminatórias: Weverton; Daniel Alves, Marquinhos, Bruno Guimarães e Guilherme Arana; Di María, Messi e Claudinho; Neymar, Gabriel Barbosa e Matheus Cunha. O banco ainda teria o goleiro Santos e o atacante Malcom. A Argentina não conseguiu contar com Sergio “Kun” Agüero nesta Data Fifa. O atacante do Barcelona se recupera de contusão.
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