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Pode sair da Bahia a alternativa contra os extremos entre Lula e Bolsonaro
Coluna Brasília-DF
Uma entrevista do governador da Bahia, Rui Costa (PT), há quase um mês, acendeu as esperanças de parte do centro da política para formação, se não de um novo partido, de um grande conjunto de forças capazes de caminhar juntas em 2022.
Já tem gente que hoje faz oposição ao PT disposta a conversar com o governador. O que facilita essas conversas é o fato de Costa e o prefeito de Salvador, ACM Neto, cuidarem de manter uma postura de respeito mútuo e institucional no exercício do poder.
Hoje, ACM Neto não fala sobre 2022. Mas alguns trabalham nesse rumo. Sinal de que a política não está parada, nem ficará deixando o presidente Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva sozinhos na avenida, interessados em manter a polarização na próxima temporada eleitoral.
Na entrevista, ao Poder em Foco, capitaneado pelo jornalista Fernando Rodrigues, Rui Costa disse com todas as letras que está disposto a conversar com João Doria, Luciano Huck e quem mais chegar em busca de algo que leve à união das forças políticas.
Quanto à candidatura do ex-presidente Lula, Costa tem sido bem comedido. Sempre reitera que não é o momento de pensar em nomes e sim em projetos e união de forças. A leitura dos políticos foi uma só: Lula que recolha os flaps, porque o bloco do “Eu sozinho” não terá vez.
Cargos cobiçados
Já está a pleno vapor a guerra no governo federal e nos partidos aliados para ocupar as vagas da Autoridade Nacional de Proteção de Dados. O decreto publicado em agosto definiu cinco vagas do conselho diretor, a serem indicadas pela Casa Civil. Mas, dentro do Executivo, quem está ajudando nessa montagem é o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fábio Wajngarten.
“Não se agradece com toga”
Frase sempre repetida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello. Em tempo de escolha de ministros para o STF, convém lembrar.
Por falar em toga…
Kassio Nunes terá facilidade na aprovação de seu nome dentro do Senado. Porém, com a esposa trabalhando por lá, será de bom tom se julgar impedido quando trata de casos relacionados às excelências. Pelo menos, processos relacionados a senadores piauienses.
Onde mora o perigo
Diante da disputa entre os ministros Rogério Marinho e Paulo Guedes, os bolsonaristas começaram a fazer contas eleitorais. O presidente Jair Bolsonaro já perdeu o discurso de defensor da Lava-Jato ao dispensar o ministro Sergio Moro, e de “nova política” ao se aliar ao Centrão. Resta a bandeira da responsabilidade fiscal e da recuperação econômica. Se perder essa, vai ficar mais do mesmo.
CURTIDAS
Déjà-vu?/ Nos idos dos anos 90, a Comissão Mista de Orçamento tinha um anexo especial, conhecido como “subvenções sociais”. Por ali, eram repassados recursos a instituições privadas e fundações de caráter social, que terminaram investigadas dentro da CPI do Orçamento. Muita gente terminou cassada por causa disso. Até aqui, qualquer semelhança daqueles casos com os repasses a instituições sociais de hoje é mera coincidência.
Salles nas queimadas/ A ida do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ao Mato Grosso do Sul, neste fim de semana, ajudou a aplainar as críticas que ele sofre no Congresso. Pelo menos, dentro da base aliada.
Pesquisas, sempre elas/ O PT odeia se pautar por pesquisas, mas o fato é que seus candidatos ficaram baqueados com os resultados da primeira rodada do Ibope. O que mais abateu foi ver Marília Arraes, como terceira colocada em Recife, perdendo para o primo João Campos (PSB) e Mendonça Filho (DEM).
É por aí/ O problema, avaliam os petistas, é que tem gente demais tirando a vaga de polarização com os partidos mais conservadores, posto que, por muito tempo, foi ocupado pelo PT. Ou seja, a perspectiva de a polarização acabar em 2022 é grande.
Huck: “A pandemia foi uma caneta marcadora de texto que realçou as desigualdades no Brasil”
Numa live para os 25 integrantes do conselho Político da Associação Comercial de São Paulo em que acabaram participando quase 100 pessoas, o empresário e apresentador Luciano Huck falou e debateu por duas horas com uma seleta plateia de ex-deputados, ex-senadores e ex-ministros, em que comentou que o Brasil vive uma “ignorância estruturada” e não poupou o governo Bolsonaro em relação à pandemia. Sem citar nomes, disse que considerou a gestão do governo na pandemia “temerária”, porque, na avaliação dele, “não tem nenhuma ligação entre ciência e ação de governo”. Avaliou como uma “improvisação”.
Huck falou sobre os problemas sociais do país, contou histórias que conheceu em suas viagens pelo país e ainda analisou o cenário político. Segundo relatos de participantes, perguntado sobre por que estava em movimento, ele foi dito: “O Brasil está com uma ignorância estruturada para impedir o debate politico informado. Esta ignorância é a polarização”, afirmou, numa referência ao bolsonarismo e ao petismo. Foi nessa parte, contam os participantes, que o empresário e apresentador demonstrou todo o seu entusiasmo com o RenovaBR, o instituto de formação política montado por Eduardo Mufarej e que elegeu diversos deputados Paulo Brasil afora, tais como Tábata Amaral (PDT-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP).
A plateia formada por ex-deputados, ex-ministros, ex-senadores deixou por último a pergunta sobre se ele teria coragem de ser candidato a presidente em 2022. Quem deu voz a essa dúvida foi o ex-deputado Vilmar Rocha (DEM-GO). Huck disse que não era o momento de colocar candidaturas, mas soltou um “não estou aqui?” Para muitos, está claro que Huck não ficará escondido e nem deixará de se apresentar dentro do que é, ou seja, uma pessoa bem de vida que deseja contribuir para melhoria do debate politico.
Em tempo: Se Bolsonaro chegou à Presidência em 2018, depois de quatro anos de campanha, para muitos está claro que Huck, ao que tudo indica, tentará fazer o mesmo em dois anos. Vejamos os próximos lances desse jogo eleitoral antecipado.
Depois de fala de Eduardo, deputados mandarão recado à família Bolsonaro
Coluna Brasília – DF
O puxão de orelhas que Eduardo Bolsonaro recebeu do presidente Jair Bolsonaro por cogitar um novo AI-5, no caso de uma hipotética radicalização da esquerda, não será suficiente para resolver sua situação na Câmara dos Deputados. A ideia de muitos no Congresso é aproveitar o episódio para mandar um recado à família, de que não pode haver retrocessos no sistema democrático brasileiro e qualquer flerte com o autoritarismo deve ser repudiado. O grau dessa punição, entretanto, deve cair para uma advertência.
Da parte das esquerdas, a frase despertou a vontade de testar as forças nas ruas, com a convocação de uma manifestação “Basta de Bolsonaro”, para 5 de novembro, por parte da União Nacional dos Estudantes (UNE). A aposta dos mais experientes é de que não terá apelo. Afinal, a economia começa a dar sinais de melhora, e muitos consideram que ainda não é o momento para protestos.
O que vem por aí
Em conversas reservadas, partidos de centro olham com uma certa desconfiança para a reforma administrativa que o governo enviará ao Congresso. O Planalto pretende incluir o fim da estabilidade e da licença-capacitação para quem ingressar no serviço público. Há quem se preocupe com a possibilidade de a grita dos servidores ser usada pela oposição como massa de manobra para inflar manifestações.
Durou pouco
O PSL voltou a se unir a Jair Bolsonaro no meio da semana, quando se verificou que a casa do presidente, na Barra da Tijuca, havia sido citada de forma equivocada como um dos locais visitados por um suspeito do assassinato de Marielle Franco. Agora, depois da frase infeliz de Eduardo Bolsonaro, a turma que se aproximava desistiu de seguir nesse caminho. Se 03 for levado ao Conselho de Ética, não contará com esse grupo.
Por falar em PSL…
O grupo bivarista se reuniu e decidiu reduzir as falas e as manobras contra os aliados do presidente da República. No ritmo que vai, diz a turma de Bivar, o grupo ficará isolado no Parlamento.
Veja bem
O pedido de desculpas de Eduardo vai dar discurso aos poucos aliados que ele tem na Casa, no sentido de evitar uma punição. É nessa direção que todos vão trabalhar nas próximas horas, a fim de chegar à segunda-feira com o episódio no rol dos resolvidos.
Não é com eles/ Os militares não soltaram qualquer nota a respeito da fala do deputado Eduardo Bolsonaro.
Muda o enredo/ O líder do governo, Eduardo Gomes, trabalhará nos próximos dias para tentar virar a página das crises e evitar maiores estragos depois da fala: “Ressaca eleitoral já deu. Vamos para frente. A reforma da Previdência está aprovada. O ambiente tem que ser de trabalho e crescimento”.
Sigam o primogênito/ O recado do líder vale também para 02 (Carlos Bolsonaro), que vive de provocações na internet, e para 03 (Eduardo). O senador Flávio Bolsonaro, o 01, tem centrado sua energia na pauta do Senado.
Cola neles!/ Luciano Huck foi aconselhado a ouvir os políticos mais experientes que, mesmo sem mandato, se mantêm atentos a tudo o que acontece no cenário político. No topo da lista, o ex-senador e ex-deputado ulyssista Heráclito Fortes
Coluna Brasília-DF
A hipótese da filiação de Luciano Huck ao Democratas fará encolher o partido comandado por ACM Neto. A ala mais conservadora, formada por deputados evangélicos, já fez chegar aos interessados que, com Huck, não dá. Esses deputados classificam Huck como “Globo demais” para receber o apoio desse grupo. Logo, o DEM terá que escolher: Huck ou os deputados evangélicos.
… E o PSL já rachou
No encontro de 16 deputados do PSL com o presidente Jair Bolsonaro e advogados eleitorais ontem, tirou-se como última forma a de que ele permanece no partido. Na nota em apoio ao presidente, assinada por 20 deputados, o “X” da questão está na cobrança de transparência por parte dos dirigentes pesselistas, leia-se Luciano Bivar. É por aí que se darão as próximas batalhas dentro do partido (ainda) de Jair Bolsonaro.
Próximos passos
A ideia do grupo mais ligado ao presidente é seguir com ele para o partido que ele escolher, caso a crise não seja contornada. Antes de chegar a essa fase, entretanto, trabalharão para tentar agregar pelo menos 30 dos 52 integrantes da bancada em defesa do presidente e sua permanência no PSL.
O ativo de Bivar
O presidente do PSL, Luciano Bivar, tem um grande trunfo para tentar manter os deputados ao seu lado: controle do milionário fundo que financiará as campanhas de 2020 e 2022. Ninguém quer sair e deixar a fortuna de R$ 700 milhões para trás.
Descolou geral
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro e Bivar consomem energia criando e resolvendo problemas dentro do PSL, a Câmara e o Senado vão tocando a vida. Ontem, aprovaram a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o projeto de lei que remaneja recursos para atendimentos das emendas parlamentares. De quebra, ainda há uma nova proposta de emenda constitucional que põe a reforma sindical na roda.
Agora é que não sai nada
Com a aprovação do projeto que irá permitir o pagamento de emendas de deputados, muitos consideram cumprida a missão com o governo este ano. Ou seja, se o governo quiser aprovar a PEC paralela da reforma da Previdência, terá que debitar de uma nova conta. Este ano, porém, não sai mais nada.
Menos, presidente, menos/ A amizade que mantém, há anos, com o presidente Jair Bolsonaro transforma o ex-deputado Alberto Fraga num dos poucos que não esconde a sua visão real das coisas. Foi ele, por exemplo, que pediu ao presidente que dispense as conversinhas na porta do Alvorada.
E o Janot, hein?/ Enquanto ele autografava seu livro na Leitura do Pier 21, em Brasília, num outro ponto da cidade, um grupo se lembrava da música de Elizeth Cardoso, de 1953: “Ai, ai, Janot, sua intenção falhou/você prometeu chover/não choveu/que calor/que calor/que calor”. E segue o baile: “Desta sua intenção, ninguém pode duvidar/talvez mais tarde venha a melhorar/ só sei dizer que escureceu/ Mas não choveu, não choveu/ não choveu”.
Garoa/ Com o seu Nada menos que tudo, Janot não fez chover, nem gerou um best-seller. Em São Paulo, vendeu pouco no lançamento, menos de 30 livros. Ontem, em Brasília, as autoridades evitaram o evento, mas ele autografou 220 livros. Um número considerável. Porém, longe de parecer um dilúvio.
Em nome de irmã Dulce/ Mal saiu a notícia de que o vice-presidente Hamilton Mourão e as comitivas de parlamentares iriam no mesmo avião, a turma da oposição mandou perguntar como seria a viagem dos senadores. Tinha gente preocupada em seguir no mesmo voo que o vice-presidente. Tem coisas que nem a santidade de irmã Dulce é capaz de unir.
Após DEM se aproximar de Huck e Doria, Bolsonaro conversará com o partido
Coluna Brasília-DF
Diante da antecipação de movimentos do governador de São Paulo, João Doria, e do apresentador Luciano Huck, que percorre o país como potencial candidato ao Planalto, o presidente Jair Bolsonaro começa a ensaiar aquela conversa olho no olho com o Democratas. O Planalto já sentiu que o partido está se movimentando na linha de aproximação com Huck, sem deixar de lado o governador de São Paulo. O prefeito de Salvador, ACM Neto, que comanda a legenda, não tem demonstrado qualquer intenção de ficar ao lado do presidente para o que der e vier.
Para completar, Rodrigo Maia se aproximou nos últimos dias, mas não tem compromisso com o governo. Davi Alcolumbre também caminha em carreira solo, embora se sinta devedor do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni — o braço do DEM que está no projeto do governo e não deseja sair dele. Mesmo caso é o do governador de Goiás, Ronaldo Caiado.
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Nessa disputa, o presidente pretende mostrar ao DEM que é melhor não se assanhar tanto para os potenciais adversários. Afinal, Bolsonaro continua bem vivo para a disputa em 2022, mais até do que Huck e Dória, que terão dificuldades para chegar a um segundo turno. Até aqui, a polarização das esquerdas versus Bolsonaro ainda não foi quebrada. E a aposta do Planalto é a de que não será. Portanto, avaliam os bolsonaristas, é melhor os aliados de hoje não se afastarem demais.
Gangorra ministerial
Agora é definitivo: ninguém mais no Planalto cita o ministro da Economia, Paulo Guedes, ou o da Justiça, Sérgio Moro, como superministros do presidente Jair Bolsonaro. Nenhum dos dois entregou até agora os prometidos resultados. E o prazo está correndo.
Por falar em Guedes…
O “vamos vender tudo” não conta com o aval da turma palaciana, incluindo aí o presidente Jair Bolsonaro. A sua formação militar o leva mais para o que pensam os norte-americanos nesse quesito: áreas estratégicas precisam de mais controle do Estado e das Forças Armadas.
Seis por meia-dúzia
Um dos nomes cotados para a equipe o presidente Jair Bolsonaro é o do ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF). Só tem um probleminha: se ele entrar, tem que sair outro do DEM.
Muita calma nessa hora
A equipe do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Heleno, fará mais um apelo para que Bolsonaro pare de dar pequenas entrevistas na porta do Alvorada. Até aqui, o presidente recusou todos.
O novo pedido virá, por causa do caso do ciclista que perguntou “cadê o Queiroz?” e recebeu uma resposta grosseira. Queiroz é o ex-assessor de Flávio Bolsonaro que teve movimentação atípica e deu, inclusive, um cheque para a primeira-dama. O cheque, diz o presidente, foi parte do pagamento de um empréstimo que ele havia feito a Queiroz.
CURTIDAS
Fio desencapado/ A relação entre os senadores Flávio Bolsonaro e Major Olímpio se deteriorou de vez. Dia desses, Major Olímpio criticava 01 dentro do plenário da Casa. Há quem diga que a turma do “deixa disso” tem redobrado a atenção quando um passa por perto do outro.
Sílvio Santos vem aí/ O ex-senador e ex-deputado Marcondes Gadelha está na fase final do livro que escancara os bastidores da candidatura de Sílvio Santos a presidente da República em 1989.
À época, o apresentador terminou fora da disputa por decisão do Tribunal Superior Eleitoral.
Sempre ele/ À coluna, Gadelha, que era o candidato a vice na chapa, contou que quem fulminou a candidatura para verificar se o PMB havia cumprido todos os requisitos para poder funcionar foi…. Eduardo Cunha.
Quem ri por último/… É o ex-ministro Carlos Marun, que chegou a pedir o indiciamento de Rodrigo Janot por abuso de autoridade na época da CPI da JBS. Depois, recuou. “Sou premonitório. Foi triste saber que a PGR era comandada por um psicopata e, por causa dele, não conseguimos votar a reforma da Previdência em 2017. Estaríamos com outros temas hoje. Esse, da Previdência, estaria resolvido”, diz ele.
Lei do Abuso de Autoridade: Assessores devem sugerir vetos a Bolsonaro
Assessores do presidente Jair Bolsonaro estão decididos a sugerir vetos parciais à Lei do Abuso de Autoridade, mas de forma a não desfigurar a proposta. Afinal, prevalece no Planalto a certeza de que Bolsonaro não pode passar a ideia de que concorda em tolher o trabalho dos juízes e promotores. Tudo o que estiver nesse sentido será retirado. No governo, prevalece a visão de que não dá para prender juiz que faz o seu trabalho de botar corrupto na cadeia.
Na área mais política, há quem diga que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, pode receber a senha para deixar o governo, caso o presidente não siga suas sugestões para veto ao projeto. Afinal, Moro, quando juiz, esteve no Parlamento e teceu diversas críticas ao projeto aprovado agora na Câmara.
Tem que ver isso aí, talquei?
Esta semana, o presidente Jair Bolsonaro foi com tudo para cima do ministro da Economia, Paulo Guedes. São necessárias medidas urgentes para aquecer a economia. O presidente sabe que é nessa seara que mora o perigo. E o estoque de distração do governo está acabando.
A forma incomodou…
A Polícia Federal ficou para lá de chateada com o fato de o presidente Jair Bolsonaro, na prática, ter chamado o superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi, de incompetente, ao dizer que o trocaria por “gestão e produtividade”. A PF tentou consertar o estrago divulgando uma nota para dizer que a substituição já estava decidida havia tempos.
… tal e qual a falta de recursos
Policiais dos mais diversos estados têm reclamado que a situação, hoje, está quase como foi num determinado período do governo Fernando Henrique Cardoso, em que não havia dinheiro para diárias e passagens para viagens em operações. Alguns estão sem verba até para abastecer os carros.
Tudo junto
Os senadores estão muito preocupados com o engarrafamento de reformas na Comissão de Constituição e Justiça. O receio é de que a reforma da Previdência termine em segundo plano, por causa das discussões da tributária e do pacto federativo.
Nada mudou/ A Subchefia de Assuntos Jurídicos continua na Casa Civil da Presidência da República. Quando o ministro Jorge Oliveira assumiu a Secretaria-Geral da Presidência, ficou definido que essa estrutura ficaria sob seu guarda-chuva.
Olho nele/ Em maratona de palestras pelo país, muitas devidamente estampadas no noticiário com críticas ao atual governo, o empresário e apresentador Luciano Huck (foto) entrou no radar dos políticos como uma promessa para 2022.
Previdência só depois/ A segunda-feira começa com uma várias exposições sobre a reforma tributária na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Nesse ritmo, vai ser difícil cumprir os prazos da previdenciária.
Não tem SUS para a família…/… Mas tem helicóptero para ir ao casamento. É esse o discurso que a oposição ensaia retomar para colocar novamente na roda o uso de um helicóptero para levar parentes do presidente ao casamento do deputado Eduardo Bolsonaro, no Rio de Janeiro. Jair Bolsonaro mencionou a questão do SUS quando perguntado sobre o caso da avó da primeira-dama que ficou três dias internada no corredor de um hospital, em Ceilândia.