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Coluna Brasília-DF
O afastamento do grupo do DEM que, em 2019, defendia um alinhamento automático com o governo Bolsonaro, gerou um movimento de busca a novos amigos por parte do presidente da República. Ele já se reuniu com representantes do MDB, do PP, do PR e, ontem, foi a vez do PSD, de Gilberto Kassab. Esses partidos têm algo em comum: todos ofereceram seus serviços a Lula, em 2005, quando o ex-presidente se viu às voltas com o escândalo do mensalão. Deu no que deu.
A separação entre o DEM e Bolsonaro virá acompanhada de um pedido para que aqueles leais ao governo sigam para o Aliança pelo Brasil, num futuro próximo. Dos três que estão hoje na Esplanada, as apostas indicam que o único a trocar de legenda em prol do presidente será o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. A da Agricultura, Tereza Cristina, dizem os palacianos, deve optar continuar na legenda atual. Luiz Henrique Mandetta está de saída é do governo.
Por falar em hospitais…
A situação do Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, está insustentável. Estudantes de medicina residentes estão atendendo na área de clínica médica sem qualquer supervisão de um profissional contratado. Em alguns andares, os médicos simplesmente sumiram. E detalhe: os estudantes estão preocupados porque não sabem entubar um paciente, se necessário.
Só resta espernear/ Entre os bolsonaristas mais aguerridos, havia quem estivesse disposto a pedir a Bolsonaro que encontrasse um meio de recorrer à decisão do Supremo Tribunal Federal de não permitir que ele interfira no isolamento social determinado por governadores e prefeitos. Como foi por unanimidade, não há saída.
A política é local/ O Senado aprovou por 80 votos a favor e uma ausência o projeto do senador Fernando Collor (Pros-AL), que facilita a doação e combate ao desperdício de alimentos. Apenas um senador não votou: Renan Calheiros (MDB), outro alagoano.
Enquanto isso, na Esplanada…/ Tem aumentado a reclamação de servidores públicos que se sentem pressionados a não fazer quarentena, mesmo quando não se trata de serviços essenciais.
Coluna Brasília-DF
Além do #ForaMandetta nas redes sociais, os bolsonaristas agora voltam suas baterias contra todos os ministros do Democratas dentro do governo. O monitoramento do partido indica que vem sendo tratado de forma hostil desde a semana passada, quando o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, rompeu com o presidente Jair Bolsonaro. Agora, praticamente todos, numa ação coordenada, têm recebido tratamento semelhante ao dispensado aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. Estão na mira dos radicais a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. O incômodo é grande, mas, assim como Mandetta, ninguém sairá no meio da guerra ao novo coronavírus.
Déjà vu
O grupo palaciano que não suporta o protagonismo do presidente da Câara, Rodrigo Maia, acredita que, a partir de agosto, o deputado perderá o poder, porque a campanha para sucedê-lo entrará em cena. A ordem entre os bolsonaristas é buscar um candidato para enfrentar o grupo do DEM. Em 2015, Dilma Rousseff tentou fazer o mesmo em relação ao MDB, contra Eduardo Cunha, hoje presidiário. A presidente ganhou um inimigo que lhe custou o mandato.
Cálculos equivocados
Os bolsonaristas acreditam que será possível encontrar um candidato para derrotar o DEM ou mesmo Arthur Lyra, do PP. Essa conta não leva em consideração a realidade do governo no Congresso. Hoje, não tem maioria nem para aprovar um simples projeto de lei, quem dirá eleger um presidente da Câmara.
Resistências à PEC da guerra
O grupo Muda Senado tem dúvidas sobre a Proposta de Emenda Constitucional que estabeleceu o Orçamento de Guerra. “Não precisaria de emenda constitucional para fazer gasto. É um precedente grave. Se abro a porta para mudar a Constituição por votação remota nesse caso, outros temas podem gerar novas emendas constitucionais, seja contra ou a favor do governo”, alerta o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que pretende conversar com Davi Alcolumbre a respeito.
A corrida nos municípios/ O sábado foi agitado para os parlamentares, por causa da data-limite para filiação de candidatos às eleições de outubro. Enquanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Congresso não decidem o que fazer com a eleição, o jeito é cumprir os prazos.
Muita calma nessa hora/ A resistência em mudar a data da eleição é grande, porque, afinal, as campanhas começam em agosto. E ainda que não se tenha muitos recursos financeiros para esse corpo a corpo com o eleitor, é importante seguir o calendário. Essa história de prorrogar mandatos é considerada perigosa e nada recomendável.
Coluna Brasília-DF
A hipótese da filiação de Luciano Huck ao Democratas fará encolher o partido comandado por ACM Neto. A ala mais conservadora, formada por deputados evangélicos, já fez chegar aos interessados que, com Huck, não dá. Esses deputados classificam Huck como “Globo demais” para receber o apoio desse grupo. Logo, o DEM terá que escolher: Huck ou os deputados evangélicos.
… E o PSL já rachou
No encontro de 16 deputados do PSL com o presidente Jair Bolsonaro e advogados eleitorais ontem, tirou-se como última forma a de que ele permanece no partido. Na nota em apoio ao presidente, assinada por 20 deputados, o “X” da questão está na cobrança de transparência por parte dos dirigentes pesselistas, leia-se Luciano Bivar. É por aí que se darão as próximas batalhas dentro do partido (ainda) de Jair Bolsonaro.
Próximos passos
A ideia do grupo mais ligado ao presidente é seguir com ele para o partido que ele escolher, caso a crise não seja contornada. Antes de chegar a essa fase, entretanto, trabalharão para tentar agregar pelo menos 30 dos 52 integrantes da bancada em defesa do presidente e sua permanência no PSL.
O ativo de Bivar
O presidente do PSL, Luciano Bivar, tem um grande trunfo para tentar manter os deputados ao seu lado: controle do milionário fundo que financiará as campanhas de 2020 e 2022. Ninguém quer sair e deixar a fortuna de R$ 700 milhões para trás.
Descolou geral
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro e Bivar consomem energia criando e resolvendo problemas dentro do PSL, a Câmara e o Senado vão tocando a vida. Ontem, aprovaram a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o projeto de lei que remaneja recursos para atendimentos das emendas parlamentares. De quebra, ainda há uma nova proposta de emenda constitucional que põe a reforma sindical na roda.
Agora é que não sai nada
Com a aprovação do projeto que irá permitir o pagamento de emendas de deputados, muitos consideram cumprida a missão com o governo este ano. Ou seja, se o governo quiser aprovar a PEC paralela da reforma da Previdência, terá que debitar de uma nova conta. Este ano, porém, não sai mais nada.
Menos, presidente, menos/ A amizade que mantém, há anos, com o presidente Jair Bolsonaro transforma o ex-deputado Alberto Fraga num dos poucos que não esconde a sua visão real das coisas. Foi ele, por exemplo, que pediu ao presidente que dispense as conversinhas na porta do Alvorada.
E o Janot, hein?/ Enquanto ele autografava seu livro na Leitura do Pier 21, em Brasília, num outro ponto da cidade, um grupo se lembrava da música de Elizeth Cardoso, de 1953: “Ai, ai, Janot, sua intenção falhou/você prometeu chover/não choveu/que calor/que calor/que calor”. E segue o baile: “Desta sua intenção, ninguém pode duvidar/talvez mais tarde venha a melhorar/ só sei dizer que escureceu/ Mas não choveu, não choveu/ não choveu”.
Garoa/ Com o seu Nada menos que tudo, Janot não fez chover, nem gerou um best-seller. Em São Paulo, vendeu pouco no lançamento, menos de 30 livros. Ontem, em Brasília, as autoridades evitaram o evento, mas ele autografou 220 livros. Um número considerável. Porém, longe de parecer um dilúvio.
Em nome de irmã Dulce/ Mal saiu a notícia de que o vice-presidente Hamilton Mourão e as comitivas de parlamentares iriam no mesmo avião, a turma da oposição mandou perguntar como seria a viagem dos senadores. Tinha gente preocupada em seguir no mesmo voo que o vice-presidente. Tem coisas que nem a santidade de irmã Dulce é capaz de unir.
Após DEM se aproximar de Huck e Doria, Bolsonaro conversará com o partido
Coluna Brasília-DF
Diante da antecipação de movimentos do governador de São Paulo, João Doria, e do apresentador Luciano Huck, que percorre o país como potencial candidato ao Planalto, o presidente Jair Bolsonaro começa a ensaiar aquela conversa olho no olho com o Democratas. O Planalto já sentiu que o partido está se movimentando na linha de aproximação com Huck, sem deixar de lado o governador de São Paulo. O prefeito de Salvador, ACM Neto, que comanda a legenda, não tem demonstrado qualquer intenção de ficar ao lado do presidente para o que der e vier.
Para completar, Rodrigo Maia se aproximou nos últimos dias, mas não tem compromisso com o governo. Davi Alcolumbre também caminha em carreira solo, embora se sinta devedor do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni — o braço do DEM que está no projeto do governo e não deseja sair dele. Mesmo caso é o do governador de Goiás, Ronaldo Caiado.
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Nessa disputa, o presidente pretende mostrar ao DEM que é melhor não se assanhar tanto para os potenciais adversários. Afinal, Bolsonaro continua bem vivo para a disputa em 2022, mais até do que Huck e Dória, que terão dificuldades para chegar a um segundo turno. Até aqui, a polarização das esquerdas versus Bolsonaro ainda não foi quebrada. E a aposta do Planalto é a de que não será. Portanto, avaliam os bolsonaristas, é melhor os aliados de hoje não se afastarem demais.
Gangorra ministerial
Agora é definitivo: ninguém mais no Planalto cita o ministro da Economia, Paulo Guedes, ou o da Justiça, Sérgio Moro, como superministros do presidente Jair Bolsonaro. Nenhum dos dois entregou até agora os prometidos resultados. E o prazo está correndo.
Por falar em Guedes…
O “vamos vender tudo” não conta com o aval da turma palaciana, incluindo aí o presidente Jair Bolsonaro. A sua formação militar o leva mais para o que pensam os norte-americanos nesse quesito: áreas estratégicas precisam de mais controle do Estado e das Forças Armadas.
Seis por meia-dúzia
Um dos nomes cotados para a equipe o presidente Jair Bolsonaro é o do ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF). Só tem um probleminha: se ele entrar, tem que sair outro do DEM.
Muita calma nessa hora
A equipe do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Heleno, fará mais um apelo para que Bolsonaro pare de dar pequenas entrevistas na porta do Alvorada. Até aqui, o presidente recusou todos.
O novo pedido virá, por causa do caso do ciclista que perguntou “cadê o Queiroz?” e recebeu uma resposta grosseira. Queiroz é o ex-assessor de Flávio Bolsonaro que teve movimentação atípica e deu, inclusive, um cheque para a primeira-dama. O cheque, diz o presidente, foi parte do pagamento de um empréstimo que ele havia feito a Queiroz.
CURTIDAS
Fio desencapado/ A relação entre os senadores Flávio Bolsonaro e Major Olímpio se deteriorou de vez. Dia desses, Major Olímpio criticava 01 dentro do plenário da Casa. Há quem diga que a turma do “deixa disso” tem redobrado a atenção quando um passa por perto do outro.
Sílvio Santos vem aí/ O ex-senador e ex-deputado Marcondes Gadelha está na fase final do livro que escancara os bastidores da candidatura de Sílvio Santos a presidente da República em 1989.
À época, o apresentador terminou fora da disputa por decisão do Tribunal Superior Eleitoral.
Sempre ele/ À coluna, Gadelha, que era o candidato a vice na chapa, contou que quem fulminou a candidatura para verificar se o PMB havia cumprido todos os requisitos para poder funcionar foi…. Eduardo Cunha.
Quem ri por último/… É o ex-ministro Carlos Marun, que chegou a pedir o indiciamento de Rodrigo Janot por abuso de autoridade na época da CPI da JBS. Depois, recuou. “Sou premonitório. Foi triste saber que a PGR era comandada por um psicopata e, por causa dele, não conseguimos votar a reforma da Previdência em 2017. Estaríamos com outros temas hoje. Esse, da Previdência, estaria resolvido”, diz ele.
Declaração de Bolsonaro sobre Lava-Jato da Educação provoca tensão com parte do DEM
Coluna Brasília-DF / Por Denise Rothenburg
A nova defesa que o presidente Jair Bolsonaro fez esta semana da Lava-Jato da Educação soou estranha para um pedaço do DEM, partido que dominou a área no governo de Michel Temer, sem mexer em todas as estruturas de poder montadas nos tempos petistas. É que a declaração de Bolsonaro no Twitter veio logo depois de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter se colocado como um comandante da Casa e não um defensor incondicional do governo. Para completar a desconfiança de alguns demistas, o próprio Bolsonaro já havia dito que colocaria uma lupa nos gastos em educação há cerca de 10 dias. Em política, reza a lenda, não existem coincidências.
A turma de Bolsonaro, entretanto, garante que uma coisa não tem nada a ver com a outra. O presidente quer, sim, averiguar o que ocorreu com os recursos da Educação, doa a quem doer. Quem tiver o que responder, que se prepare. E, nesse ponto, Jair Bolsonaro terá todo o apoio da população.
O DEM, por sua vez, quer que Bolsonaro lhe faça a corte, peça apoio formalmente, o que até agora não ocorreu. Caberá ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, servir de ponte entre o presidente e o seu partido, que, embora não seja dos maiores da Câmara, está no comando do ritmo de votações da Casa. Até aqui, Onyx venceu todas as batalhas em que se envolveu. Suas duas apostas — Jair Bolsonaro para presidente da República e Davi Alcolumbre (DEM-AP) para presidente do Senado — tiveram sucesso. Resta agora acalmar o DEM e aprovar a reforma previdenciária para mudar de patamar na política.
Um novo João Alberto
Os senadores avaliam com muito cuidado a escolha do futuro presidente do Conselho de Ética da Casa. A ordem é buscar alguém que não seja suscetível a pressões de redes sociais na hora de analisar pedidos contra algum senador. Eles querem alguém como o ex-presidente João Alberto Souza (MDB-MA), que arquivou ações contra oito senadores, incluindo Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fernando Collor (PTC-AL) e Aécio Neves (PSDB-MG).
Carnaval de protestos
O presidente Jair Bolsonaro venceu por larga maioria de votos em Brasília, mas foram as críticas ao governo e o “Lula Livre” que tiveram mais visibilidade nos blocos de Brasília. Há quem atribua uma parte das críticas a grupos de funcionários públicos insatisfeitos com a reforma previdenciária.
Por falar em reforma…
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, só instala a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na semana que vem. Essa semana curta por causa do carnaval servirá apenas para tentar ajustar os ponteiros e definir relator. Logo, o calendário da nova Previdência ainda é uma incógnita.
Ganhou fôlego/ A saída de Fábio Schvartsman da presidência da Vale, ainda que temporária, e as suspeitas de que a direção da companhia sabia dos riscos da barragem de Brumadinho fará com que os partidos indiquem logo os integrantes da CPI que vai investigar a empresa, no Senado.
Acelera aí/ Se quiserem uma CPI Mista, os deputados vão ter de correr. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, avisou que vai esperar até 11 de março. Se não houver a mista, o Senado fará sozinho.
Diferenças gritantes I/ Os deputados que foram aliados de todos os governos relatam as diferenças entre Dilma Rousseff (foto) e Jair Bolsonaro: ele sabe como funciona a política e tem humildade para recuar quando percebe que
está errado.
Diferenças gritantes II/ Em relação aos filhos, Paula era para lá de discreta e não entrou para a política. Os três filhos políticos de Bolsonaro representam uma emoção a cada dia.
Rodrigo Maia (RJ) no comando da Câmara, e Davi Alcolumbre (AP), do Senado. Se colar, colou. É nesse sentido que o DEM jogará suas fichas a partir desta semana. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia já está com a campanha pela reeleição em pleno movimento nos bastidores. O senador Davi Alcolumbre vai percorrer o pais a partir da semana que vem e pretende manter um forte ritmo de contatos até 20 de janeiro. Se houver espaço, vai se lançar. As candidaturas de Alcolumbre e de Maia foram lançadas em alto e bom som na festa de fim de ano do partido, que varou a madrugada de hoje.
A candidatura de Rodrigo já era esperada. A de Alcolumbre foi lançada há três semanas, quase como uma brincadeira. O partido, porém, ao perceber as dificuldades do senador Tasso Jereissati de juntar um grupo expressivo à sua volta, passou a apostar “no gordinho”, conforme comentaram os próprios parlamentares do DEM em conversas reservadas durante o jantar. E Alcolumbre se empolgou. É querido entre os colegas e está disposto a colocar, de fato, o bloco na rua. É no gabinete dele que trabalha Denise, a esposa do futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Aposta do DEM pode desequilibrar base de Bolsonaro
O comando das duas Casas é visto pelo DEM hoje como uma possibilidade concreta. Para o partido, nada melhor do que o poder de comando sobre todo o Congresso. Para o presidente Jair Bolsonaro, entretanto, pode representar um desequilíbrio na base do governo e “muito lastro” para o ministro Onyx Lorenzoni.
O DEM tende hoje a fechar o apoio a Bolsonaro, uma vez que o projeto do futuro governo caminha na direção do liberalismo econômico pregado pelo partido. Ocorre que os demais partidos não ficarão muito felizes em dar todo esse poder ao DEM, muto menos o MDB, que tem hoje 12 senadores e pretende caminhar para, no mínimo, 14.
O DEM, todavia, vai jogar. Tem seis senadores, número nada desprezível numa Casa pulverizada, onde o maior partido, o MDB, tem 12. Os demistas não perdem nada no momento tendo candidatos para o comando das duas casas. No mínimo, dizem alguns, Alcolumbre pode servir de uma peça importante para, se for o caso, ter a candidatura retirada mais à frente, a fim de facilitar a vida de Rodrigo em fevereiro. E segue o baile.