Parte do PT considera precipitado pedir uma CPI para investigar as movimentações financeiras de Fabrício Queiroz e do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). A ordem na oposição, de um modo geral, é tratar agora das Presidências da Câmara e do Senado, deixando que o senador se explique perante às autoridades competentes, no caso, o Ministério Público.
As movimentações financeiras de Flávio Bolsonaro e de Fabrício Queiroz não são assunto de governo. Portanto, em outros partidos de oposição é voz corrente que não cabe CPI. Afinal, se banalizar demais os pedidos de CPIs já na largada, se vier algo envolvendo governo, não haverá espaço para pedir investigação. Porém, tem gente no PT querendo CPI só para guardar o lugar na “fila”.
Petistas não vão dar trégua ao senador eleito Flávio Bolsonaro. A ordem é saber se o filho do presidente é pavio curto ou tem “nervos de aço”.
Os petistas querem saber, por exemplo, onde estão os filmes sobre as imagens dos autores dos depósitos em 2017 na conta do senador eleito, se a compra e venda de imóveis está declarada no Imposto de Renda de todos os citados e por aí vai.
Para completar, se houver uma reclamação a respeito do modus operandi do Ministério Público, não faltará quem lembre que, na hora de investigar o PT, o MDB, o PP, o PSDB e quem mais chegou, não houve grita dos bolsonaristas.