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Ministros serão aconselhados a defender, em viagens, a nova Previdência

Publicado em coluna Brasília-DF

Coluna Brasília-DF

Os ministros do governo Jair Bolsonaro serão aconselhados a, em todas as viagens aos estados, aproveitar para defender a nova Previdência. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que é parlamentar, já está nessa batida. Na quinta-feira, em Sergipe, obteve o apoio do governador Belivaldo Chagas (PSD) que, em 15 de março, havia assinado o manifesto dos governadores de estados do Nordeste contra a reforma.

Em seu discurso, o governador foi claro: “Sem a reforma, não vamos deslanchar. Com a reforma da Previdência, teremos recursos para educação, segurança, infraestrutura”, disse ele, prometendo esforços no Congresso para ajudar na articulação. A ministra, logo depois, colocou o presidente ao telefone com o governador. Isso é política.

Depois da Embratur…

Está em fase final uma lupa e um pente-fino nos contratos antigos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O que está em apuração levará, em breve, a uma dança das cadeiras por ali. As mudanças ficam para quando o presidente voltar de Jerusalém, onde o governo vai inaugurar um escritório que ficará sob a coordenação da Apex.

Veja bem

Dia desses, um diplomata sondou exportadores de carne bovina sobre a possibilidade de patrocínio para um churrasco em Israel para marcar a abertura do escritório comercial brasileiro em Jerusalém. O sujeito consultado pensou, pensou e achou melhor manter distância.

Pense bem

Os exportadores não querem qualquer gesto que possa parecer provocação aos países árabes, para onde seguem 40% das exportações de proteína animal brasileira. Planejam-se, inclusive, conversas de autoridades brasileiras com embaixadores árabes enquanto Bolsonaro estiver em Israel, para não deixar dúvidas de que as relações com os israelenses não excluem ou diminuem os compromissos do Brasil com outros países.

Onde mora o perigo

A explosão do caixa eletrônico no Hotel Golden Tulip deixou o senador Izalci Lucas de cabelos em pé. Ele contou que já havia sido informado da atuação de pessoas ligadas ao PCC no DF. Agora, vai pedir às autoridades da área de segurança um documento por escrito. “Essa questão precisa ser apurada. Se tem ligação, temos de saber”, disse ele, depois da audiência da bancada com o ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Leila no Podemos?/ Ela ainda não bateu o martelo, mas a cúpula do Podemos, partido que teve o senador Álvaro Dias como candidato a presidente da República, aguarda a filiação da senadora Leila Barros, do PSB-DF, a Leila do Vôlei.

Meta/ Se Leila ingressar no Podemos, o partido do senador Álvaro Dias empata com o PSD, a segunda maior bancada do Senado hoje, com nove congressistas.

Jeito certo/ O presidente Jair Bolsonaro acerta ao receber os presidentes de partidos um a um. Nos tempos da presidente Dilma Rousseff, ela fazia as reuniões coletivas. Mal saíam de lá, os políticos comentavam que ninguém falava o que realmente estava acontecendo. Nas conversas mais reservadas, o diálogo flui mais fácil, dizem.

Normalidade/ O governo respirou aliviado ontem. Tudo porque o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro voltou a criticar a mídia em suas redes sociais. Melhor do que provocar o presidente da Câmara e outras autoridades dos poderes da República.