reforma Câmara dos Deputados
reforma Câmara dos Deputados Luis Macedo/Câmara dos Deputados reforma Câmara dos Deputados

Melhora avaliação do governo Bolsonaro entre parlamentares

Publicado em coluna Brasília-DF
Coluna Brasília-DF

A consultoria Capital Político foi conferir o que os parlamentares pensam do governo Bolsonaro e de seus ministros. Descobriu uma melhora significativa em relação a abril. Naquele mês, a nota para a relação entre governo-Congresso, de 0 a 10, ficou em 3,6 no geral. Agora, subiu para 5,1. “Agora o governo tem um status que sugere que o Planalto tem capacidade de prever o resultado de suas iniciativas legislativas e canais razoavelmente abertos junto ao Parlamento”.

… e a Tributária sai

Dos 139 deputados ouvidos, 53% consideram que a reforma Tributária passa. A PEC 45, proposta apresentada pelo novo presidente do MDB, Baleia Rossi, com base no projeto do economista Bernard Appy, é vista como aquela com mais chances de aprovação por 47% dos entrevistados.

Curtidas

Mandetta, o boa praça/ O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ficou em primeiro lugar, com 12% das citações como o ministro que tem a melhor relação com o Parlamento. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e a da Agricultura, Tereza Cristina, empataram com 9% das citações cada um. O dos Transportes, Tarcísio Gomes de Freitas, ficou com 8%. Sérgio Moro (Justiça) e Marcos Pontes (MCT) ficaram com 5% cada um.

Nem tanto/ O governo, porém, precisa ficar atento no quesito da relação de seus ministros com o Congresso: 14% das excelências ouvidas consideraram que nenhum deles tem uma boa relação e 14% não souberam responder.

O precursor/ O ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, tem se dedicado a preparar os acordos que Bolsonaro assina em suas viagens internacionais. Para os Emirados Árabes e Catar, uma das próximas paradas do presidente, virão acertos na área de inteligência artificial.

O astronauta/ A carreira de Pontes ajuda a abrir portas. Por onde passa, há curiosidade sobre o seu período na Nasa. Nos Emirados, por exemplo, o seu cicerone disse que o príncipe herdeiro falava pouco, e a conversa, pedida pelo príncipe, seria curta. Mohammed bin Zayed Al Nahyan conversou com o ministro por 40 minutos e saiu entusiasmado em fechar acordo com o Brasil.