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Com recursos reduzidos do PAC, o governo vai usar financiamento do Sebrae

Publicado em coluna Brasília-DF

Por Denise Rothenburg — Com o Congresso reduzindo os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo se mostra disposto a usar os R$ 30 bilhões de financiamentos, anunciados em primeira mão pelo presidente do Sebrae, Décio Lima, ao CB.Poder desta quarta-feira. O programa já conta com apoio de instituições financeiras e pretende alavancar as pequenas e microempresas. O lançamento estará a cargo do presidente Lula, em 18 de janeiro.

No governo, há quem diga que, quanto mais os congressistas fecharem as portas do orçamento para o governo Lula considerar prioridade, mais será necessário a parceria com o setor privado e bancos públicos. O novo programa se chamará “Decola Brasil”.

Mantenha distância

A colocação de polícia nas ruas de Buenos Aires contra manifestantes tende a afastar os bolsonaristas do regime de Javier Milei. É que, por aqui, os bolsonaristas convocam manifestações contra o governo Lula e são defensores desses movimentos, que classificam como “naturais e democráticos”.

As obras e a boa vizinhança

O presidente pediu aos seus ministros que mapeiem todas as entregas possíveis do primeiro semestre de 2024. No ano que vem, Lula quer percorrer as 27 unidades da Federação. Antes dessas viagens, porém, os partidos aliados querem o tal acordo de cavalheiros para as eleições municipais.

Todos de sobreaviso

Com a troca de comando no Ministério da Justiça anunciada para o início de janeiro, quem trabalha por lá tende a adiar as férias. Os secretários, por exemplo, pretendem voltar em 3 de janeiro.

Vai lá, Valdir

O PSB do Distrito Federal tomou um susto com o lançamento do nome de Valdir Oliveira como uma aposta para as eleições do DF, em 2026. Valdir foi superintendente regional do Sebrae do Distrito Federal e agora está no Sebrae nacional.

O corpo fala/ O semblante do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não escondia o descontentamento ao ver os deputados de costas para a Mesa Diretora do Congresso Nacional durante o Hino Nacional na sessão de promulgação da reforma tributária.

Por falar em Arthur…/ O presidente da Câmara ainda tem a força. Em seu discurso, depois do “pito” que ele passou nos deputados, as vaias a Lula foram reduzidas, pelo menos, por um curto espaço de tempo.

…e o sucessor/ A experiência de 20 de dezembro, uma sessão festiva em que até um deputado deu um tapa na cara do outro, indica que o sucessor de Lira terá que ser alguém com pulso para segurar o plenário.

Cabe mais uma cadeira?/ Era tanta gente na promulgação da reforma tributária que até a mesa ficou pequena. A sessão já havia começado, quando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (foto), pediu mais um assento. Era para a ministra do Planejamento, Simone Tebet, a única mulher à mesa. E um lugar cedido na última hora.