Categoria: Política
As confusões em alta no momento guardavam certa distância do Planalto. Sérgio Cabral, o ex-governador preso por roubo, não afetava o dia-a-dia do presidente Michel Temer, nem colocava o Planalto na linha de tiro do #xôprivilégio. Numa plácida sexta-feira que tinha tudo para ficar no rescaldo do Cabral que descobriu Bangu 10, o jogo virou. Geddel Vieira Lima, o poderoso ministro da Secretaria de Governo, responsável pela articulação política do Planalto, foi acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de pressionar a liberação de um empreendimento na Bahia, no qual Geddel tinha comprado um imóvel. Ora, ora. Justo um dos ministros mais próximos a Temer. Santo azar, Batman! Geddel negou. Disse que fizera apenas uma “ponderação”, conforme entrevista ao Uol. O que Geddel chamou de ponderação fez Calero pedir demissão e sair atirando. Talvez o então ministro da Cultura tivesse entendido errado. Michel Temer ouviu as duas versões. Manteve Geddel e não segurou Calero.
O ministro palaciano, entretanto, entra esta semana na corda bamba. Some-se ao desgaste com o episódio Calero a insatisfação de vários deputados da base aliada, reclamando das longas filas de espera na antessala no ministro, a demora nas nomeações e na tratativa dos projetos de interesse de cada um. Numa base acostumada ao toma-lá-dá-cá, talvez Geddel tenha até razão em deixar alguns esperando. O que não pode é o ministro tentar interceder em benefício próprio perante seus próprios colegas. Já tem gente internamente na base dizendo que “Geddel só tenta resolver as coisas dele próprio”. Ou ele se recupera perante os partidos aliados ao presidente, ou não conseguirá cumprir a missão que lhe foi dada no governo, que, na prática, é deixar os deputados mais calmos e afeitos aos projetos do Executivo, nem que seja apenas com uma boa conversa. Os próximos dias dirão se o ministro retomará as condições de exercer essa tarefa.
A aposta de alguns políticos é a de que o episódio terminará no seguinte traçado: o empreendimento imobiliário na Barra acabou, porque, agora, se for liberado, será para beneficiar um ministro. Geddel, por sua vez, apanhará uns dias, mas, continuará atendendo como “ministro”. Agora, se algo mais surgir no horizonte, ele que se prepare para virar “ex”.
Ciente de que está na mira da Lava-Jato, a Eletrobrás aproveitou a semana do feriadão para divulgar um “fato relevante”, algo considerado importantíssimo no mercado empresarial. Em 12 páginas, na linguagem rebuscada típica da burocracia empresarial, os controladores estouram seus antecessores. Na página 4, a empresa lista seis fraquezas da companhia em 2015 e anos anteriores. Diz que a Eletrobrás “não manteve ambiente de controle efetivo, revisão de gestão, demonstração financeira, controles efetivos e adequados sobre as sociedades de propósito específico”.
Antes dessas críticas, já na segunda página, a empresa reforça: “Segundo seu código de ética, a Eletrobrás não tolera corrupção ou quaisquer outras práticas comerciais ilegais por seus empregados, empreiteiras ou fornecedores, e, portanto, tem tomado uma série de iniciativas envolvendo suas atividades econômicas e seu sistema de governança corporativa”. Se é preciso avisar em alto e bom som que não tolera corrupção, é sinal de que boa coisa não vem por aí. E a atual gestão, ciente dos problemas, tenta se antecipar ao estrago, meio que isolando a confusão nos comandantes dos tempos de Dilma.
O grande paraíso fiscal
A primeira fase da Lei de Repatriação mostrou que a Meca dos brasileiros com recursos depositados lá fora está longe de ser a Suíça. Os dados do Banco Central analisados pelo tributarista Gil Vicente Gama indicam que os principais países de origem dos ativos dos quase 22 mil contribuintes que aderiram ao programa são os seguintes: Estados Unidos (52%), Ilhas Cayman (23%), Reino Unido (5,7%), e Bahamas (3,9%). A Suíça aparece em quinto, com 3,4%.
Distância regulamentar
Os tucanos planejam aproveitar a lei de abuso de autoridade no Senado para marcar aí um certo afastamento do presidente da Casa, Renan Calheiros. O discurso o PSDB sobre o tema será formatado esta semana.
Outro jogo
Não dá para Rodrigo Maia e demais pré-candidatos a presidente da Câmara tratarem da próxima eleição para presidente da Casa do mesmo jeito que lutaram com a disputa para o mandato tampão. Desta vez, com cargos da mesa na roda, quem amarrar melhor os demais partidos na composição da chapa terá mais chance.
Oi e seus nós
Os interessados em salvar a Oi querem na prática o perdão das multas que a empresa recebeu da Anatel por não cumprir as metas do plano original de concessão. O assunto será discutido na segunda-feira.
CURTIDAS
Em nome do pai/ Parlamentares não esquecem da imagem da deputada Clarissa Garotinho no plenário da Câmara, de celular em punho, gravando imagens de Eduardo Cunha no dia em que foi cassado enquanto bradava palavras de ordem. E agora, com o pai dela hospitalizado e preso, houve quem apostasse que Clarissa deixaria os peemedebistas esquecidos. Ela, entretanto, não vai parar e está dedicada a apontar as diferenças entre os casos de seu pai e o do ex-governador Sérgio Cabral.
Porque demorou/ Críticas à demora dos agentes públicos em prender o ex-governador Sérgio Cabral e outros integrantes da gangue do guardanapo na cabeça tomaram as redes sociais desde quinta-feira. Os investigadores, entretanto, avisaram que foi preciso passar os Jogos Olímpicos para limpar a casa depois que as visitas fossem embora.
Quem eles temem/ Advogados de ex-deputados, ex-governadores e ex-senadores trocam o “periculum in mora” (perigo da demora) por “periculum in Moro”. Sabe como é, se tem algo que eles preferem evitar é ter que encarar o popular juiz da Lava-Jato.
Troca de comando/ Não foi apenas o governo que mudou de líder. Está tudo encaminhado para que o senador Ricardo Ferraço (ES) assuma a liderança do PSDB na Casa.
O desespero de Anthony Garotinho, que surge num áudio brigando com policiais e dizendo que tem medo de ser assassinado na penitenciária, sensibilizou a ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral. Ela não só determinou que ele seja transferido a um hospital, como também decidiu que Garotinho seja recolhido à prisão domiciliar assim que receber alta. Em casa, Garotinho tentará reforçar as diferenças entre ele e Sérgio Cabral, preso em Bangu 8.
Enquanto o mundo politico destrinchava a prisão de Sérgio Cabral, a primeira-dama, Marcela Temer, recebia no Alvorada o juiz-titular Renato Rodovalho, da Vara de Infância e da Juventude do Distrito Federal, acompanhado de duas psicólogas voluntárias da rede solidária Anjos do Amanhã, Cesira Bertoni Jardim e Lúcia Passarinho. Eles foram apresentar o projeto Anjos do Amanhã, criado há dez anos para tentar ajudar crianças e adolescentes atendidos pela Vara da Infãncia e da Juventude. A ideia da primeira-dama é conhecer o maior número de projetos possíveis para ver o que pode ser replicado no nível nacional, dentro do Criança Feliz. A conversa durou quase uma hora.
Para o PMDB do Rio de Janeiro chegou o fim do túnel e sem luz. Ao ponto de dois juizes sacarem mandatos de prisão preventiva para o ex-governador Sérgio Cabral. Em menos de 30 dias, três personagens politicos de destaque no estado foram parar na cadeia. Além de Cabral, Anthony Garotinho e Eduardo Cunha. O ex-presidente da Câmara, aliás, já foi aliado de Garotinho, a quem acompanhou na migração para o PMDB em 2003. Garotinho deixou o partido em 2009. Cunha, porém, já estava vinculado à cúpula peemedebista. Coincidência ou não, estão os três na cadeia.
O ex-governador andava “mergulhado” desde sua saída do cargo, quando Luiz Fernando Pezão assumiu e foi candidato à reeleição. Pezão venceu e manteve o PMDB do Rio no comando politico. Agora, chegou a conta para o partido, da mesma forma que já havia chegado para o PT no plano nacional. Em meio às oito prisões preventivas, 14 conduções coercitivas e dois mandados de prisões temporárias, nem a ex-primeira-dama escapou, levada corecitivamente a prestar depoimento. A PF suspeita que Adriana usava seu escritório para lavar dinheiro.
Diante desse quadro, a situação do PMDB do Rio é de terra arrasada. Lá, onde no passado se falava inclusive em candidatura presidencial do atual prefeito, Eduardo Paes, restam hoje poucos peemedebistas com fôlego. O secretário do programa de parceiras de investimentos do governo Temer, Wellington Moreira Franco, está afastado há mais de uma década da politica estadual. Eduardo Paes está erminando o madnato de prefeito. E há ainda o grupo dos Picciani (Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, e seu filho, Leonardo Picciani, ministro do Esporte), esses sim, con influência e pretensões políticas. O grupo, porém, com tantos peemedebistas presos, terá dificuldades em manter o poder no futuro. Vejamos os desdobramentos e aguardem futuras delações dos personagens recolhidos hoje.
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezao, foi ao Planalto esta tarde em busca de auxílio para resolver a grave crise do estado. Pensou-se inclusive em federalizar a previdência estadual. A proposta, porém, não foi aceita.
A depender do que o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse mais cedo a alguns senadores, a reforma política será votada hoje ou, no mais tardar, nesta madrugada. Na pauta, o fim das coligações para eleições proporcionais, a cláusula de desempenho para acesso ao fundo partidário e tempo de tevê e, de quebra, o fim da reeleição. Não por acaso, a bancada do PCdoB está toda reunida na sala de café, a fim de evitar a aprovação da cláusula de barreira e o fim das coligações, item de maior consenso entre os grandes partidos.
O ressurgimento da farra das passagens pode ser a brecha que o presidente do Senado, Renan Calheiros, esperava para angariar apoios ao projeto de abuso de autoridade. Explica-se: Há seis anos, muitos deputados incluídos na lista chegaram a afastar funcionários de gabinetes que vendiam as sobras das quotas sem conhecimento do parlamentar. Agora, essas excelências que lá atrás ajudaram inclusive a apurar os abusos estão todos denunciados. O fato de colocar todos deputados no mesmo balaio, sejam culpados ou vítimas, já é visto como o argumento que faltava para convencer muitos a votarem em favor da lei de abuso de autoridade. Há quem diga que o Ministério Público, sem tempo para apurar detalhadamente caso a caso, denunciou todo mundo. A revolta na Câmara é grande. Prato cheio para Renan.
Lula pisa em ovos…
Com a Lava-Jato no seu encalço e os petistas deprimidos com os resultados das urnas, Lula levou para a reunião dos deputados ontem duas decisões importantes: 1) Tentar recuperar o partido com uma “atualização programática” capaz de corrigir os erros que desaguaram no Petrolão. E fazer isso, sem caça às bruxas, ou seja, sem “fulanizar”. 2) Montar uma direção forte, representativa de todas as tendências.
…e o PT em cacos de vidro
A conclusão do PT é a de que quanto mais intenso for o processo de mudança no PT, mais unido o partido ficará. O receio hoje é que petistas deixem a agremiação e se unam a outras legendas de esquerda e passem a trabalhar contra o PT. Daí, o esforço de Lula em prol da “atualização programática”. Falta combinar com o partido, que ainda não saiu do luto.
Maia, o candidato
Apesar de o regimento interno e nem a Constituição permitirem, ninguém descarta uma recandidatura de Rodrigo Maia à Presidência da Câmara, uma vez que o mandato que ele exerce hoje é tampão e coisa e tal. Mas nada disso será discutido agora. A aposta do DEM é a de que com tantos candidatos ao comando da Casa, o atual presidente termine angariando apoios para neutralizar os outros pretendentes.
Previsão do tempo I
Até aqui, o governo de Michel Temer conseguiu conter as disputas veladas entre os grupos da antiga oposição (PSDB e DEM) e o bloco dos “sempre governo” que formaram o tal Centrão. A corrida pela presidência da Câmara, entretanto, está se tornando um novo fator de divisão.
Previsão do tempo II
Enquanto PSDB e DEM conversam para um jogo conjunto, o centrão segue por outro caminho, lançando candidatos, leia-se Rogério Rosso e Jovair Arantes. A preços de hoje, avaliam muitos parlamentares, esses que já lançaram não terão condições de chegar lá.
CURTIDAS
Tem americano no frevo/ Funcionários do consulado dos Estados Unidos em Recife reservaram um bar para acompanhar a apuração da eleição. Ninguém revela preferências, mas os prognósticos apontam para Hillary Clinton.
Por falar em Hillary…/ Os políticos até seguram a torcida, mas, no Salão Paris, no Lago Sul em Brasília, a torcida pela vitória da ex-secretária de Estado norte-americana é escancarada. O proprietário, o cabeleireiro Isaac Ribeiro, atendeu Hillary em abril de 2010, na suíte presidencial de um hotel. “Cheguei 7h, passei por um sistema de segurança reforçado. Ela já estava de cabelos lavados tomando um café bastante saudável”, recorda o hair stylist.
.. ela repete o que gosta/ Em 2012, numa nova visita ao Brasil, Hillary pediu ao cerimonial que chamasse o mesmo profissional de dois anos antes. “Novamente, maquiei e penteei. Ela sempre elegante e simpática”, conta Isaac, que, por timidez, não pediu selfies.
Neguinho é democrático/ No carnaval de 2009, a primeira-dama Marisa Letícia desceu do camarote do governador do Rio, Sérgio Cabral, apenas para cumprimentar o sambista Neguinho da Beija Flor. Ontem, Neguinho foi destaque na noite de samba no Planalto, ao lado do presidente Michel Temer e da primeira-dama Marcela. O samba não tem partido.
Seguidor da máxima de que a política é local, a partir de janeiro, o presidente do Senado, Renan Calheiros voltará seus olhos para Alagoas. Renan não pode mesmo ser candidato a presidente da Casa, ainda que não vire réu nos processos em que é citado. E, desde que seu candidato a prefeito, Cícero Almeida, perdeu para Rui Palmeira, Renan ficou meio desconfiado de que o seu clã político corre algum risco de insucesso no futuro. O filho é governador e candidato à reeleição. Sendo assim, Renan só poderá ser candidato ao Senado. Por isso, em vez de brigar por cargos no plano federal, ele prefere manter o poder em Alagoras. É de lá que vêm seus votos, portanto, a sua força. Essa é a sua prioridade. O resto é consequência.
Porto municipal
O prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella, aproveitou a visita a Brasília para pedir ao presidente Michel Temer a municipalização do porto do Rio de Janeiro. Temer ficou de ver. A proposta é arriscada. Se a moda pega, todos os prefeitos vão querer. E será menos um naco de poder para o governo federal.
Muita calma nessa hora
Renan Calheiros e Romero Jucá já foram aconselhados a deixar a lei sobre abuso de autoridade para 2017. Assim, é um projeto polêmico a menos nessa reta de final de 2016, quando a prioridade do governo é o processo de análise da proposta de emenda constitucional do teto de gastos.
O samba do momento
Além de inapropriado para a ocasião, o projeto de abuso de autoridade não tem a simpatia de todo o PMDB. No partido de Renan Calheiros, ninguém está muito disposto a se queimar para salvar ninguém. Há quem esteja entoando a música que ficou famosa na voz de Beth Carvalho, “morreu/ o nosso amor morreu/ mas cá pra nós/ antes ele do que eu”.
Afunilou
Se a denúncia contra 443 parlamentares por causa do uso indevido das passagens aéreas fornecidas pela Câmara resultar em uma maioria de réus, serão poucos os deputados aptos a concorrer à Presidência da Câmara. Em tempo: Nem Rogério Rosso, nem Jovair Arantes, que já estão em campanha, constam na listagem.
Por falar em Rosso…
A carta que Rogério Rosso enviou a todos os deputados apresentando a plataforma de sua candidatura à Presidência da Câmara para suceder Rodrigo Maia atiçou a ira de Eduardo Cunha. O ex-presidente da Câmara considera que Rosso não manteve a fidelidade que ele (Cunha) esperava ao longo do processo. Se puder, vai atrapalhar.
CURTIDAS
Ele tem a força/ No jantar oferecido ao primeiro ministro de Portugal, Antonio Costa, o presidente Michel Temer aproveitou para fazer um afago ao ministro de Relações Exteriores, José Serra. No discurso, enfatizou: “Tantos líderes presentes na véspera de um feriado é graças ao prestígio do ministro José Serra”.
Ela tem a simpatia/ Em quase todas as mesas do jantar no Itamaraty essa semana, o tema predominante foi a eleição nos Estados Unidos. Há uma torcida mundial por Hillary Clinton, porém, muitos incrédulos quanto à possibilidade de vitória.
Houve tempos em que tirar uma semana de folga dava a sensação de que nada mudou. Agora, não. Uma semana significa que você perdeu alguns episódios que podem ter reflexos sobre todo o futuro. Refiro-me, em especial, a esses dias em que um desdobramento da Lava Jato respingou nos senadores e, há pouco, o ministro Teori Zavascki colocou os pingos nos iis (todos que acompanham as redes sociais puderam conferir no site www.correiobraziliense.com.br). A decisão de Teori representa uma vitória de Renan Calheiros, mas isso não significa que o presidente do Senado ganhou o jogo, nem que está fora da alça de mira do ministro. Muito menos protegido pelo Supremo Tribunal Federal.
Teori é considerado um dos ministros mais técnicos da Suprema Corte. Ele transferiu o caso dos seguranças do Senado para o STF para manter no foro privilegiado os próprios senadores, como determina a lei. Dentro da lei, o STF analisará na semana que vem se alguém na linha de sucessão da Presidência da República pode ser réu. O endereço da ação original era o ex-deputado Eduardo Cunha, preso em 19 de outubro. Agora, o endereço é o presidente do Senado, Renan Calheiros. Ou seja, Renan continuará sob os holofotes, em “viés de alta tensão” com, o Judiciário. A vitória com a decisão de Teori funciona mais no aspecto político de fortalecer Renan perante seus pares do que diante da população e do próprio Judiciário, onde o estrago provocado pelas palavras que o senador proferiu nos últimos dias está feito. Porém, no Senado, Renan é visto hoje um escudo para seus colegas enroscados com a Justiça. E, nesse sentido, a decisão de Teori dá ao senador mais estofo perante os senadores que têm pendências com a Justiça. Mas daí a dizer que agora tudo agora ficará mais calmo é um exagero. Vejamos os próximos episódios. Essa temporada promete.

