Eunício vai para casa hoje

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O presidente do Senado, Eunício Oliveira, acaba de receber alta do hospital Santa Lúcia. Ele vai logo para casa, porque a ressonância de crânio realizada hoje à tarde mostrou que está tudo normal.O diagnóstico final foi Acidente Isquêmico Transitório (AIT). Em casa, d. Mônica Paes de Andrade Oliveira ficará encarregada de barrar as conversas sobre problemas políticos.

Eunício sai da UTI e deve ter alta amanhã

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O presidente do Senado, Eunício Oliveira, deixou hoje a Unidade de Terapia Intensiva do hospital Santa Lúcia e os médicos acreditam inclusive que, neste sábado, ele poderá voltar para casa, dado o quadro de melhora se seu estado de saúde. O senador desmaiou na madrugada de quinta-feira, em casa. Ele se encontra “consciente, orientado e caminhando bem”, diz o boletim divulgado há pouco.

Eunício na UTI II

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O presidente do Senado, Eunício Oliveira, deve ser transferido ainda hoje para São Paulo, onde fará exames complementares no Hospital Sírio Libanês. O último boletim médico divulgado pela equipe do hospital Santa Lúcia informa que ele permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e se encontra “estável no momento, consciente e orientado”. Foram afastadas as suspeitas de acidente vascular cerebral (isquêmico ou hemorrágico) e encefalite viral.
Eunício desmaiou na madrugada de hoje, em casa, quando acompanhava a votação da reforma trabalhista na Câmara. A transferência para São Paulo ainda depende de liberação para a viagem. Desde a manhã de hoje, quando a notícia veio a público, vários senadores e o ex-presidente José Sarney foram ao hospital num gesto de solidariedade à família e ficaram mais tranquilos diante da boa notícia de não ter sido um AVC. A família, entretanto, segundo informações dos senadores, planeja a transferência para São Paulo para submeter o presidente Eunício a um check up completo.

A distante meta de 308

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O resultado da votação do texto base da reforma trabalhista, 296 a 177, indica que faltam apenas 11 votos para que o governo atinja os 308 votos necessários para fazer valer a reforma previdenciária, certo? Errado. A depender do resultado de hoje na ciência inexata que é a política, a reforma está a perigo. Isso porque nas conversas anteriores à votação há pouco no plenário da Câmara, muitos deputados governistas diziam que estavam dispostos a votar a trabalhista. Porém, na hora de mexer nas regras das aposentadorias e pensões, eles não se mostram dispostos a seguir na direção imposta pelo governo. O governo até aqui venceu uma batalha, mas a guerra continua. E, se na reforma trabalhista o governo enviou uma ideia e está prestes a sair com uma lei, na previdenciária, o caminho das mudanças é no sentido inverso __ amenizar o projeto do governo. O governo não quer mexer mais na reforma previdenciária. Os políticos querem mais mudanças. Essa é a queda de braço a ser travada em maio.

Francischini vai ao STF para barrar lei do abuso

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O deputado Fernando Fracischini (SD-PR) ingressa daqui a pouco com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar suspender a tramitação do projeto de lei que regula o abuso de autoridade, um texto que o Senado pretende votar amanhã. Na petição, o deputado cita o próprio serviço de consulta pública do site do Senado que registra 280 mil votos contra o projeto e apenas 4 mil a favor.

PMDB do Senado ganha mais uma

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Aberto o rol de inquéritos baseados na lista da Odebrecht, o governo acelera algumas nomeações de quem não está citado nesse enredo. O Diário Oficial da União traz hoje o nome do ex-senador Luiz Otávio Oliveira Campos para a Secretaria de Portos do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. O governo apenas esperou para saber se Luiz Otávio, que já frequentou outras listagens, estaria na relação. Liberado, seguiu ontem mesmo para o DOU. Além da ligação com o senador Jader Barbalho, o secretário é considerado muito próximo do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros.

E lá se foi a “Paz-coa”…

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A lista liberada hoje pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin coloca sob os holofotes todos os ex-presidentes pós-democratização que ainda estão vivos. Sobrou apenas Itamar Franco, que governou o país depois do impeachment de Fernando Collor. Itamar até hoje é citado como um exemplo nessa seara de mal feitos. Ele afastou Henrique Hargreaves da Casa Civil em 1993 e o readmitiu quando Hargreaves foi inocentado no escândalo do Orçamento. Agora, nas próximas horas, veremos o conteúdo das delações. Jornalistas de plantão nesse feriado terão muito trabalho. De tédio, não morreremos jamais.

De bodes e vitórias

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É bom o país voltar a se acostumar a um governo que ouve os parlamentares e não toma os projetos que propõe como cláusulas pétreas. A frase foi dita a amigos pelo presidente Michel Temer. A proposta da reforma da Previdência, aliás, chegou ao Congresso recheada de pontos colocados sob encomenda para serem retirados pela base aliada, de forma a dar aos deputados e senadores vitórias em relação ao texto original. Algo usual no Congresso desde os tempos da Constituinte e amplamente usado nos governos de Fernando Henrique e Lula, e praticamente abandonado no governo de Dilma Rousseff.

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Os aliados de Michel Temer com assento no Planalto lembram que, no período de Dilma Rousseff, a ordem era aprovar o que havia sido enviado pela presidente. As modificações, muitas vezes, eram motivos de vetos, o que terminava por desautorizar os líderes do próprio governo que negociavam as alterações. Temer avisou que não recorrerá a essa fórmula. O que ele precisa hoje é da manchete com a aprovação da reforma da Previdência.

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Só tem um probleminha nessa estratégia: o texto não pode desagradar aos investidores que aguardam a aprovação da reforma como um dos sinais de retomada da confiança na recuperação da economia. É esse limite que será o do governo. Por enquanto, afirmam alguns, esse limiar não está tão claro aos olhos dos parlamentares.

O caminho do dinheiro

Na temporada do mensalão, o publicitário Duda Mendonça terminou inocentado, depois de dizer que havia recebido dinheiro de campanha de Lula no exterior. À época, porém, ninguém perguntou como os pagamentos haviam sido feitos, qual era a sistemática e coisa e tal. É esse o esquema que ele ajudará a desvendar agora, no petrolão.

E os bancos?

Na trilha da Lava-Jato já tem gente sentindo falta de uma perna do esquema: as instituições financeiras, tais como bancos e corretoras. Até agora, pouquíssimas instituições desse ramo foram importunadas e há quem diga que só os bancos suíços estão ajudando.

E o PP, hein?

A convenção do partido que reelegeu Ciro Nogueira comandante por aclamação teve seu momento de constrangimento. O presidente do partido no Rio Grande do Sul, Celso Bernardi, aproveitou o discurso para defender a Lava-Jato. Os enroscados na investigação, que não são poucos dentro do PP, fizeram “cara de paisagem”.

Um domingo qualquer/ Acostumados com grandes rodas de bate-papo e amigos no Rio de Janeiro, Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves aproveitaram o lusco-fusco para conversar numa discreta mesa de fundo, na Osteria dell’Angolo, em Ipanema.

E aí, beleza?/ No dia em que Jorge Picciani foi alvo de condução coercitiva no Rio de Janeiro e os desembargadores presos, o governador Luiz Fernando Pezão foi recebido num almoço na primeira-vice-presidência da Câmara. O primeiro-vice, Fábio Ramalho, fez questão de convidar toda a bancada. Nenhum deputado do PMDB ficou para almoçar com o governador.

Dieta providencial/ Até o deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ), relator da proposta, saiu de fininho, dizendo que o cardápio era muito “pesado”. Fábio Ramalho sempre capricha na cozinha mineira, com leitoa à pururuca.

Por falar em Pedro Paulo…/ Em conversas reservadas, o deputado tem dito que o ex-prefeito Eduardo Paes (foto) está fazendo campanha de
Nova York. Quietinho, esperando o furacão da Lava-Jato perder força no Rio de Janeiro.

Temer respira

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A decisão dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral de ouvir mais testemunhas e conceder cinco dias de prazo para as alegações finais da defesa após esses novos depoimentos jogará a retomada do processo de cassação da chapa Dilma-Temer para maio. E o maior beneficiário é o presidente Michel Temer. Isso porque, ao adiar o julgamento, o TSE tirou um foco de tensão deste mês de abril, considerado período crucial para o avanço da reforma da Previdência na Câmara. Para um governo que, desde o início, vive a cada dia a sua aflição, a decisão de hoje e o clima da largada mostram que Michel Temer terá muito tempo até ter que voltar os olhos novamente para o que se passa no TSE.

Em tempo: O clima entre os ministros tribunal, conforme observaram vários advogados ouvidos pelo blog, indica que a estabilidade política do país será considerada, uma vez que, no geral, todos se mostraram muito cautelosos. Logo, as chances de cassação do mandato do presidente são remotas. Portanto, Temer ganhou hoje mais fôlego para levar adiante as reformas. E segue o baile.