É no Nordeste que Bolsonaro tentará compensar os votos perdidos

Bolsonaro
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O governo corre contra o tempo para tentar fechar um arcabouço de programa social que possa substituir o auxílio emergencial, de forma a não deixar nem a população nem Jair Bolsonaro desassistidos.

Afinal, em várias cidades do interior do Nordeste, aliados do presidente já ouviram do povo que o auxílio é o “dinheiro do Bolsonaro”, que chegou como um alento neste período de pandemia.

E é nessa área social e que o presidente pretende ampliar sua popularidade na região, que não defendeu sua eleição em 2018.

Além dos programas sociais, virão as obras. Nesta sexta-feira, por exemplo, Bolsonaro inaugura o Eixo Norte da transposição do São Francisco, no Ceará.

Outras estão em curso, como as ferrovias a cargo do Ministério da Infraestrutura, estratégicas para a região. É no Nordeste que Bolsonaro tentará compensar os votos perdidos no Centro-Sul. Falta só combinar com o povo.

Tal e qual…

Aliados do presidente estão convictos de que, a preços de hoje, acontecerá com Bolsonaro o que houve com Lula em 2005: veio o mensalão que, como um vendaval, levou vários aliados, até integrantes do partido. Lula balançou, mas, em 2006, foi reeleito.

… mas diferente

No mensalão, o ex-ministro José Dirceu foi afastado e Lula seguiu em frente. O problema agora é que, em conversas para lá de reservadas, muita gente no governo diz que Bolsonaro não pode fazer o mesmo com um filho, no caso o senador Flávio (Republicanos-RJ).

Vírus da esperteza contido

Alguns senadores tentaram, no rastro da pandemia da covid-19, forçar a porta para emplacar a junção das eleições de prefeitos e vereadores com as de governadores, senadores, deputados federais, estaduais e presidente da República. Prevaleceu a ideia de que, algo assim, só mesmo numa ampla reforma política.

Improviso imperou

Ao avaliar a ajuda do governo aos estados e municípios, a Instituição Fiscal Independente (IFI), coordenada por Felipe Salto, alerta para a falta de uma análise conjunta das medidas adotadas, o que resultará em desequilíbrio, ou seja, uns receberão ajuda além das perdas, e outros aquém. “Não se levou em conta o efeito conjunto da ajuda para cada estado”, diz a análise da IFI.

Menos um/ O arquivamento da ação contra a chapa Bolsonaro-Mourão, ontem, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já era esperado. Mas a tensão não acabou. Agora, a novela será o depoimento de Bolsonaro no inquérito sobre tentativa de interferência na PF.

Se ele pôde…/ Em 2017, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso deu o seguinte despacho para a oitiva do presidente Michel Temer, no inquérito dos portos, em que o emedebista era investigado: “Mesmo figurando o senhor presidente na condição de investigado em inquérito policial, seja-lhe facultado indicar data e local onde queira ser ouvido pela autoridade policial, bem como informar se prefere encaminhar por escrito sua manifestação, assegurado, ainda, seu direito constitucional de se manter em silêncio”. Bolsonaro quer o mesmo tratamento.

Ponta solta/ A avaliação de quem conhece a família de Bolsonaro é a de que Fabrício Queiroz jamais trairá a confiança de Flávio. A mulher dele, Márcia, que está foragida, é considerada a grande incógnita.

Sem saída/ O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, respondeu assim aos deputados e senadores sobre sua permanência no cargo até quando o presidente quiser: “Ainda estou na ativa e ordem tem que ser cumprida”.

Fakes & penas/ O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) fez questão de ir à tribuna virtual dizer que foi vítima de fake news, a distribuição via WhatsApp de uma lista falsa de beneficiários do auxílio emergencial, na qual aparecem várias pessoas com o sobrenome Trad. Ele definiu assim as mentiras: “É como subir no último andar de um edifício, pegar um bando de penas e jogar lá de cima. Por mais que você junte, impossível pegar todas”, diz.

Após elogiar Wassef publicamente, Flávio precisará mudar estratégia de defesa

CPI Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz
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Ao enfatizar a “lealdade e competência ímpares e insubstituíveis” de Frederick Wassef, e dizer que o advogado largou a defesa porque quis, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) põe os dois pés na presença de Fabrício Queiroz na casa em Atibaia.

Vaca no brejo 

A forma de o filho 01 do presidente se eximir de qualquer relação com Queiroz, contam seus aliados, era alegar que Wassef havia quebrado a confiança entre advogado e cliente. Agora, ao dizer por escrito em suas redes sociais que não queria substituir o advogado, o senador terá que buscar outro caminho.

Distanciamento social

A tentativa de recuperar essa situação será o depoimento de Flávio pedido pelo novo advogado, Rodrigo Roca, como forma de mudar o rumo da prosa de Fred Wassef. Apesar da “lealdade e da competência” de Wassef serem consideradas insubstituíveis por Flávio, a distância é a ordem do momento.

Espera decantar

Dentro do Congresso, os líderes que ficarão responsáveis por dar aquela força a Flávio quando voltarem as sessões presenciais do Senado estão inseguros. Enquanto não se tiver clareza sobre o que Fabrício Queiroz e seus parentes vão falar sobre o parlamentar e o desvio de salários de assessores do gabinete, as “rachadinhas”, não dá para montar uma estratégia política firme de defesa.

Nome técnico, cotado para Educação terá o desafio de montar equipe sem nomes do Centrão

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A indicação de Renato Feder para o Ministério da Educação tira mais um posto da ala ideológica, abrindo espaço para um perfil mais técnico e com experiência em ensino a distância.

O perigo é escolher um ministro do setor de educação e entregar os cargos do segundo escalão para o Centrão acomodar seus apadrinhados. Dentro do governo, há quem esteja preocupado com essa abertura.

Caberá ao novo ministro, porém, pedir ao presidente uma certa carta branca para montar a sua equipe e Jair Bolsonaro aceitar. Na Saúde, Nelson Teich, o breve, não teve essa sorte.

Centrão quer isonomia

Embora o ministro das Comunicações, Fábio Faria, deputado pelo PSD, seja escolha pessoal de Bolsonaro, tem partido do Centrão que está com ciúmes por causa da indicação de Feder para a Educação. É que o fato de ocupar a secretaria de Educação do Paraná, governado por Ratinho Júnior (PSD), é visto como mais um cargo para o partido.

Davi, o imbatível/ Avaliação dos senadores é a de que não tem para ninguém. Se Davi Alcolumbre (DEM-AP) puder ser candidato à reeleição para comandar o Senado por mais dois anos, ganha. Não de lavada, mas com alguma folga.

A retomada da reforma…/ Em live sobre a reforma tributária, o presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), Rodrigo Spada, defendeu a necessidade de colocar a mudança nos tributos como a prioridade para o pós-pandemia da covid-19. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), calcula que esteja tudo pronto para votação a partir de agosto.

…sob novos parâmetros/ A diferença é que, agora, os estados e municípios estarão mais unidos. Em live do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), o economista José Roberto Afonso (foto) lembrou que nunca os governadores estiveram tão juntos nas discussões dos temas. Antes era guerra fiscal. Agora, a dificuldade e a falta de coordenação federal da pandemia permitiram esse diálogo, que pode ser aproveitado para a discussão da reforma tributária.

Quem vai à praia e ao shopping…/ …pode perfeitamente ir votar em outubro. Ainda não há um consenso na Câmara sobre o adiamento das eleições municipais deste ano para novembro. Em especial, neste momento em que a população começa a relaxar as medidas de distanciamento social.

Centrão sela paz interna, mas não inclui Presidência da Câmara nela

Centrão Bolsonaro
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Líderes dos partidos do Centrão fizeram uma reunião, na semana passada, a fim de elencar os cargos passíveis de pedidos ao governo federal. A ideia de fazer uma lista conjunta foi para distribuir as solicitações, de forma a evitar disputas entre eles, que possam enfraquecer a força do grupo na hora de mostrar serviço ao Planalto.

De quebra, ainda selaram um compromisso de não se deixar manipular pelo ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, que revelou em recente entrevista à revista Veja que fazia testes com os políticos, exonerando apadrinhados, apenas para que o “padrinho” o procurasse reclamando. Os partidos não gostaram do tratamento e, até hoje, há muitos chateados com a fama de fisiológico.

Em tempo: a pacificação, porém, ainda não inclui a corrida pela Presidência da Câmara. Nessa seara, até o momento, vale o cada um por si.

As férias de Weintraub

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub terá que sair dos Estados Unidos a fim de obter o visto que lhe permita trabalhar no Banco Mundial. Mas não precisará voltar ao Brasil. Basta providenciar a papelada em qualquer embaixada americana no mundo afora.

Saneamento em debate I

Os líderes do governo passam o fim de semana contando votos para tentar aprovar, nos próximos dias, o novo marco regulatório do saneamento. No momento, não há consenso. Uma parte dos congressistas deseja adiar a votação porque, nesse momento de retração econômica global, há o risco de venda abaixo do valor.

Saneamento em debate II

Porém, o argumento dos governistas é forte, uma vez que, se aprovado hoje, ainda vai demorar muito tempo para o governo poder realizar as concessões. E o Brasil tem pressa m resolver esse problema que se arrasta há anos.

A culpa…/ Bolsonaristas passaram a disseminar, ontem, no WhatsApp, que, se “rachadinha” (desvio de salário de servidores) é crime, o estatuto do PT é criminoso, porque obriga os filiados a destinarem uma parte do salário ao partido.

…dos outros/ Também circulou em vários grupos a lista daqueles deputados estaduais que tiveram os gabinetes na Alerj acusados de desvio de recursos dos servidores. Entre eles, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano (PT), e o ambientalista Carlos Minc (PSB).

Visão do aliado/ O senador Major Olímpio (PSL-SP) saiu-se com esta no Twitter: “Que a vaca já foi para o brejo é certeza. Agora, falta saber a distância do brejo e a velocidade da vaca”.

Porta da esperança/ Além do setor agropecuário, é na área de infraestrutura que o presidente Jair Bolsonaro espera ter condições de recuperar prestígio e votos. Dali, virão a retomada e ampliação da malha ferroviária, além de empregos. Tudo coordenado pelo ministro Tarcísio de Freitas. Aliás, a ordem entre os ministros é tratar de manter o foco no trabalho e todos repetem, com razão, que o caso Fabrício Queiroz nada tem a ver a administração do governo federal.

Irritado, Wassef lembra aos Bolsonaros que tem nove procurações da família

Frederick Wassef
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O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) está em xeque-mate. Ao decidir trocar de advogado, conforme revelou o Blog da Denise, na sexta-feira, o senador deixa Frederick Wassef à deriva e irritado. O advogado fez chegar à família uma mensagem: que não se esqueça de que ele é portador de nove procurações dos Bolsonaros, representando, além de Flávio, Carlos e o próprio presidente Jair Bolsonaro.

Sem controle

Parte dos aliados do presidente entendeu ainda como outro recado de Wassef aos Bolsonaros o fato de ele dizer que nunca falou com Queiroz e que não é o “anjo” — seu apelido e nome dado à operação que prendeu Queiroz em seu escritório em Atibaia. As declarações foram dadas à repórter Catia Seabra, da Folha de S.Paulo.

Governo recorreu ao “jeitinho brasileiro” para Weintraub entrar nos EUA em plena pandemia

Jair Bolsonaro e Abraham Weintraub
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O tweet de Arthur Weintraub informando que seu irmão, Abraham Weintraub, estava nos Estados Unidos foi a senha para que o governo publicasse a exoneração do ministro da Educação. O consulado em Miami sequer foi avisado de sua chegada aos Estados Unidos, algo incomum. Sempre que há um ministro de estado a caminho do país, os consulados do destino são avisados a fim e entrar em contato e perguntar se há necessidade de algum apoio. Neste caso, não houve qualquer informação.

A viagem foi confirmada ao blog pela assessoria do agora ex-ministro. Weintraub chegou aos Estados Unidos 7h da manhã, num voo da Azul, o único do dia a desembarcar na Flórida, no aeroporto de Fort Lauderdale. Portador do passaporte diplomático, visto especial de ministro de país estrangeiro, e o fato de não apresentar qualquer problema de saúde, dispensaram da necessidade de quarentena em outro país, antes de ingressar no território estadunidense. Ainda que esteja exonerado, nada impede que permaneça nos Estados Unidos com o passaporte comum e o visto de turista. Nada do que foi feito é considerado “ilegal”. Mas pode ser enquadrado no “jeitinho” brasileiro — ou seja, coordenar tudo para que ele pudesse sair do Brasil e chegar aos Estados Unidos sem ser incomodado por causa da pandemia.

Amigos do ex-ministro Weintraub informam que ele segue ainda, neste sábado (20/6), para Washington, onde pretende assumir um cargo no Banco Mundial. Para assumir o cargo no BIRD, Weintraub precisará de um visto diferente daquele que permitiu a sua entrada agora e daquele que cobrirá sua permanência nesse período em que nem é ministro, nem funcionário de um organismo internacional. O fato estar ligado a uma nova instituição, também exige a mudança do visto. Para isso, terá que sair dos Estados Unidos, recorrer a alguma embaixada dos Estados Unidos no mundo afora e providenciar o novo documento. Será a oportunidade de passar umas férias no Caribe.

Abraham Weintraub entra nos EUA usando passaporte diplomático

Abraham Weintraub
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, desembarcou, na manhã deste sábado (20/6), em Miami, nos Estados Unidos. Portador de passaporte diplomático pelo cargo que ocupa, uma vez que ainda não havia sido exonerado oficialmente, não teve dificuldades em ingressar em solo americano. A viagem foi confirmada por assessores do ministro e avisada por seu irmão Arthur Weintraub, no twitter esta manhã.

 

Aumento da covid-19 no DF preocupa Senado e Ibaneis, mas vira alívio para Flávio Bolsonaro

covid-19 no DF
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Com poucas UTIs disponíveis no Distrito Federal em hospitais frequentados por senadores e o aumento de casos da covid-19, a cúpula do Congresso começa a cogitar a hipótese de só retomar as sessões presidenciais em agosto. A data inicial era 15 de julho, porém, com o crescimento no número de casos da doença, a administração da Casa está com receio de retornar com os trabalhos no plenário e nas comissões.

O problema é, de repente, um senador correr o risco de precisar de UTI e não encontrar um leito disponível. Na seara política, quem conversou com o governador Ibaneis Rocha, sempre atento aos números, disse que ele também está preocupado e não descarta voltar com medidas de maior restrição de circulação.

Flávio Bolsonaro

De acordo com o cronograma em debate no Congresso, o Conselho de Ética do Senado só deve voltar a funcionar quando a Casa retomar as sessões presenciais. Significa que o senador Flávio Bolsonaro ainda terá até agosto — o mês da “bruxa solta” na política — para administrar a crise deflagrada com a prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz na casa do advogado Frederick Wassef, que atende ao filho 01 de Jair Bolsonaro.

Onde mora o perigo

O receio de experientes juristas em relação ao futuro do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) é de que as investigações apresentem algo que caracterize obstrução de Justiça. É o único ponto que pode resultar em abertura de processo no Conselho de Ética, porque estaria diretamente relacionado ao período do mandato atual do parlamentar.

Inclua-o fora dessa, “talkey”?

Até aqui, o senador Flávio Bolsonaro não tirou o pai do olho do furacão do caso Queiroz. Ao contrário. O tempo todo tem dito que tudo é feito por perseguição política para atingir o presidente Jair Bolsonaro. O desconforto do governo com essa situação é grande. O momento é de proteger o presidente da República.

Contradições expostas

A oposição vai explorar: se não há nada de errado com a movimentação financeira de Fabrício Queiroz, e foi tudo mesmo decorrente de compra e venda de carros, não haveria motivos para a fuga da mulher dele.

Peça-chave

A presença da cúpula jurídica do governo numa reunião presencial com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em São Paulo, foi para criar uma outra ponte com aquele que pediu vista no processo que tramita no Tribunal Superior Eleitoral contra a chapa Bolsonaro/Mourão. Conforme alertou a coluna há alguns dias, Moraes é, hoje, o elo entre o processo das fake news e a ação no TSE.

Se quiser, multa/ Todas as imagens do advogado Frederick Wassef na posse do ministro das Comunicações, Fábio Faria, mostram que ele estava sem máscara num evento público. A ausência da proteção no DF está sujeita a multa de R$ 2 mil.

Por falar em Wassef…/ Nas rodas de Brasília, mudou o slogan. O tal “onde está Queiroz” agora é “onde está Wassef?” O advogado não deu qualquer declaração nas primeiras 24 horas
pós-prisão do ex-assessor.

Afastamento/ O presidente Jair Bolsonaro decidiu seguir o conselho de amigos e manter distância de Wassef. Isso significa, inclusive, buscar um novo advogado para Flávio. A avaliação é de que o defensor não conseguiu buscar provas capazes de levar a Polícia Federal a uma linha forte de investigação sobre a hipótese de que Adélio Bispo não agiu sozinho quando esfaqueou o presidente. E, agora, com a prisão de Fabrício Queiroz numa casa de Wassef, a relação se tornou insustentável.

Fato positivo e animador/ O Sistema de Saúde Hapvida comemora, com razão, a cura de quase 8 mil pacientes vítimas da covid-19, internados em várias de suas unidades, em todo o país, e que, agora, já estão em casa, em franca recuperação. De fato, há motivos para festejar. O sistema atende, em sua maioria, pessoas que vivem nas regiões Norte e Nordeste, locais mais afetados por esse vírus devastador.

Frederick Wassef será afastado da defesa de Flávio Bolsonaro

Frederick Wassef
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O presidente Jair Bolsonaro decidiu seguir o conselho de amigos e manter distância de Frederick Wassef e isso significa, inclusive, buscar um novo advogado para Flávio. A avaliação de amigos do presidente é a de que Wassef não entregou ao presidente o que prometeu. Primeiro, não conseguiu buscar provas capazes de levar a Polícia Federal a uma linha forte de investigação sobre a hipótese de que Adélio Bispo não agiu sozinho quando esfaqueou o presidente durante a campanha. E, agora, com a prisão de Fabrício Queiroz numa casa de Wassef em Atibaia, a relação se tornou insustentável.

O filho 01 está em busca de um bom profissional da área criminal no Rio de Janeiro e pretende fechar o nome até segunda-feira, para não virar mais uma semana com a sombra da casa de seu advogado pairando no processo. Resta saber se o afastamento será suficiente para convencer os investigadores. Wassef até agora não apresentou uma versão para a presença de Queiroz na sua propriedade.