Era manhã de segunda-feira. O programa da rádio corria solto e animado. Com entusiasmo, o apresentador se referia a mocinhos e a bandidos. De repente, não mais que de repente, convocou “vilões e viloas”. Ops! Ouvintes ligaram. Mandaram mensagens por e-mail. Tuítaram. O profissional voltou atrás. “Vilões e vilãs”, repetia sem parar. Com a pulga atrás da orelha, foi ao Aurélio. Lá estava. Vilão tem dois femininos. Um: vilã. O outro: viloa. Ele respirou aliviado. Escapou do risco de se tornar vilão da língua. Ufa!