Uma arma chamada voto

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Viva! O Brasil vai às urnas. Cidadãos de norte a sul do país escolherão prefeitos e vereadores. Durante a campanha, candidatos se apresentaram embalados para presente. Conjugaram o verbo prometer sem cerimônia ou parcimônia. Convenceram? O eleitor responderá. Ele conta com a arma mais poderosa do pedaço. É o voto.
 
No velho latim, voto quer dizer promessa feita aos deuses. Daí voto de castidade, voto de pobreza. A acepção tem, aí, cunho religioso. Com o tempo, na certeza de que quem fica parado é poste, evoluiu. Lá pelo século 19, ganhou novo sentido. Passou a significar sufrágio.
 
Por quê? A história vem de longe. Ao que tudo indica, nasceu da escolha de chefes militares. Os guerreiros elegiam os comandantes — no grito, por aclamação. Com o tempo, os chefes dos tempos de guerra se tornaram chefes dos tempos de paz. Os guerreiros de ontem? Somos nós — os eleitores de hoje.