Bibi, a musa do teatro, nos deixou. Telejornais, depois de tantas tragédias, explodem de alegria. Ao dar a notícia, mostram imagens da diva em palcos de Europa, França e Bahia. Em todos, é só brilho. Repórteres terminam a apresentação falando em “hora do último adeus”.
Muitos estranham. “Último adeus” seria pleonasmo? A resposta: não. Há despedidas e despedidas. Nas mais curtas, dizemos tchau, até já, até logo, até logo mais. Nas médias, até a vista. Nas compridonas, adeus. Durante a vida, podemos dar vários adeuses à mesma pessoa. Na morte, damos o último. Não é redundância.