Tag: Venezuela
Juan Gerardo Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela em março. Jeanice Áñez seguiu a receita. Autoproclamou-se presidente da Bolívia dias atrás. Se a moda pega… Enquanto a certeza não vem, vale uma dica. O prefixo auto– pede o tracinho quando seguido de h e o. No mais, é tudo colado como unha e carne: auto-hipnose, auto-organização, autoescola, autoproclamar, autorregulação, autossuficiente, autoexílio.
“A fronteira com a Venezuela ainda permanece fechada”, disse repórter da GloboNews. Abusou. O advérbio ainda indica duração. O verbo permanece também. Em tempos de vacas magras, melhor fazer economia — usar um ou outro: A fronteira com a Venezuela permanece fechada. A fronteira com a Venezuela ainda está fechada. A mesma observação vale para “ainda continua”. Ambas as palavras indicam duração. Manda o bom […]
O Estadão escreveu: “Odebrech teria pago R$ 630 milhões a políticos da Venezuela”. Leitores ficaram no ar. Sem constrangimento, perguntaram: — Afinal, a empreiteira pagou ou não pagou? Ninguém sabe. Ao usar o “teria pago”, o jornal não se compromete. A resposta pode ser sim ou não. Se quisesse assumir a responsabilidade da denúncia, teria escrito: Odebrech pagou R$ 630 milhões a políticos da Venezuela.
“O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social volte a Venezuela”, diz nota do governo. Viu os tropeços? São dois: 1. Concordância: …para que a democracia e a paz social voltem (sujeito plural — democracia e paz social — pede verbo no plural). 2. Crase: …para que a democracia e a paz social voltem à […]
Que confusão! O Itamaraty disse que não convidou Venezuela e Cuba para a posse de Jair Bolsonaro. Os embaixadores dos dois países afirmaram o contrário. Armou-se o barraco. Depois de bate-boca nada diplomático, a verdade veio à luz. Ambos os governos foram convidados. Depois, desconvidados. Na hora do noticiar o vexame, pintou a dúvida. Relacionava-se ao emprego da crase: convite feito a Cuba? À Cuba? […]