Tag: preferir
Outubro se foi. Com ele, o rosa se despiu de prédios e monumentos. A cor símbolo do feminino cedeu o trono ao azul, marca do masculino. A mudança tem explicação. Mulheres e homens precisam conjugar o verbo prevenir em vez de remediar. Detectar o câncer de mama ou de próstata com antecipação é receita certa de cura. Se deixar o mal avançar, a história muda […]
“O importante não é ganhar. É competir”, repetia o barão de Coubertin. Os fanáticos discordam. Dizem que se trata de desculpa. Cabeças-inchadas recorrem a ela para amenizar a dor por não conseguir cantar “a taça é nossa”. Pelo sim, pelo não, vale a dica. Competir pertence à equipe de preferir e aderir. Veja: eu compito (prefiro, adiro), ele compete (prefere, adere), nós competimos (preferimos, aderimos), […]
O suspense acabou. O ministro Celso de Melo liberou o vídeo da reunião ministerial citada por Sérgio Moro. Entre palavrões, xingamentos e ameaças, o presidente soltou esta: “Prefiro não ter informação do que ser desinformado”. Pisou a regência do verbo preferir. A gente prefere alguma coisa ou alguém a outra coisa ou a alguém: Prefiro cinema a teatro. Prefiro Machado de Assis a José de Alencar. Prefiro morar […]
“Prefiro morrer transando do que morrer tossindo”, disse Jair Renam, vulgo 04. A consequência, como repetia o conselheiro Acácio, vem depois. E veio. O filho do presidente foi expulso da rede Twitch, site que transmite videogames. O jovem não gostou. Afinal, gosto é gosto. Não se discute. Respeita-se. Tem razão. Não é, porém, o caso da língua. A língua tem normas que exigem obediência. Uma […]
“O Lula prefere o Bolsonaro do que eu”, disse Ciro Gomes em entrevista na GloboNews. O cearense não mede palavras. Fala sem pensar nas consequências. A língua colabora. Diz o que ele quer dizer. Mas ela não leva desaforo pra casa. E Ciro a agrediu. Desrespeitou a regência do verbo preferir. A gente prefere uma coisa a outra, uma pessoa a outra. O homem que […]
“Prefiro trabalhar a ficar cacarejando”, disse o ministro da Ciência e Tecnologia ao Correio Braziliense. Nota 10 pra ele. Marcos Pontes acertou em cheio a regência malandra do verbo preferir. A gente prefere alguma coisa ou alguém a outra coisa ou a alguém: Prefiro cinema a teatro. Prefiro Machado de Assis a José de Alencar. Prefiro morar em Brasília a morar em Goiânia. Superdica Não use, nem a […]
“Prefiro um crime de internet do que de estupro”, disse o pai do Neymar ao defender o filhão enrolado. Tropeçou na regência malandra: A gente prefere alguma coisa ou alguém a outra coisa ou alguém: Prefiro cinema a teatro. Prefiro Machado de Assis a José de Alencar. Prefiro morar em Brasília a morar em Goiânia. Prefiro um crime de internet a de estupro. Atenção Não use, em hipótese […]
“Tem coisa aí”, pensou a leitora ao bater o olho nesta frase: “A mulher preferiu o cachorro do que o marido”. Ela tem razão. A frase desrespeitou a regência do verbo preferir: Quem prefere prefere alguma coisa a outra: Prefiro vinho a cerveja. Prefiro sair a ficar em casa. A mulher prefere o cachorro ao marido.
A gente prefere uma coisa a outra? Do que outra? gente prefere alguma coisa ou alguém a outra coisa ou alguém: Prefiro cinema a teatro. Prefiro Machado de Assis a José de Alencar. Prefiro morar em Brasília a morar em Goiânia. Atenção Preferir mais? Nãoooooooooo. Preferir já inclui mais. Basta preferir.