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“Meu trabalho e minha paixão são as palavras: o som quando pronunciadas, a carinha quando escritas ou digitadas, o sabor, a cor, a beleza ou a feiura.”
Um doido ameaçou explodir avião egípcio que sobrevoava o Mediterrâneo. O Bom Dia, Brasil noticiou: “Homem obrigou a aeronave a pousar no Chipre”. Ops! Maltratou a língua. Chipre dispensa a companhia de artigo: Chipre é ilha. Sou de Chipre. Visitei Chipre no ano passado. Homem obrigou avião a pousar em Chipre.
Mesmo time. Chipre joga no time de Goiás, Sergipe, Pernambuco, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul & cia. Eles agradecem a generosidade, mas dispensam o artigo: Goiás fica pertinho de Brasília. Sou de Goiás. Nasceu em Goiás. Chegou de Sergipe. Nasceu em Mato Grosso, mas mora em Mato Grosso do Sul.
Quem nasce em Chipre é cipriota.
A língua é feita de palavras. Língua e palavra têm um denominador comum. São femininas e, por isso, plenas de poder. Como as bruxas medievais e as feiticeiras modernas, fazem e acontecem. Montadas na vassoura, voam, criam, recriam. E conjugam todos os verbos. O blogue lembra seis. Conversar é um deles. A língua adora bater papo. E, no vai e vem de histórias, incorpora palavras […]
Você viu? A lista da Odebrecht apelidou Eduardo Cunha de Carangueijo. Acrescentou um i intruso. A forma é caranguejo. Sem i.
OSTARA. Ostara é deusa do amanhecer. O nome dela tem tudo a ver com a aurora e a luz. Quer dizer sol nascente. A diva adora crianças. Canta e faz magia pra divertir os meninos e as meninas que a seguem pra todos os lugares. Um dia, um pássaro pousou na mão de Ostara. Ela disse umas palavras. Ops! Ele se transformou em coelho, o […]
Paixão de Cristo é feriado religioso. Escreve-se com inicial grandona como Páscoa.
Malhação do judas é substantivo comum. Escreve-se com letras minúsculas. É o caso de maria-mole, joão-de-barro, castanha-do-pará, pau-brasil. Todos jogam no mesmo time — o das criaturas sem pedigree.
“Numa análise mais ligeira, poderia se pensar”, escrevemos na pág. 13. Viu? Pisamos a colocação do pronome átono. João Basto viu e comentou. “Depois do futuro (do presente e do pretérito), o pequenino não tem lugar.” Melhor: Numa análise mais ligeira, poder-se-ia pensar.