Tag: paroxítonas
Que medão! O coronavírus nasceu na China, mas causa estragos mundo afora. Governos de Europa, França e Bahia põem as barbas de molho. Preparam-se para a chegada do indesejado de todos. O Brasil, que mantém estreitas relações comerciais com Pequim, está de sobreaviso. Enquanto planeja providências, pinta uma questão. Por que coronavírus tem acento? Disputa antiga Quando o português usava fraldas, era pra lá de difícil […]
Amá-lo, vendê-lo e pô-lo têm acento. Parti-lo não tem. Por quê?
Os verbos acompanhados do pronome lo aparecem ora de um jeito, ora de outro. Por quê? Porque eles são pra lá de obedientes. Em português, acentuam-se as oxítonas terminadas em a, e e o, seguidas ou não de s. É o caso de sofá (sofás), você (vocês), vovó (vovós). As terminadas em i ou u ficam fora. Não querem ouvir falar de grampinho: aqui, ali, […]
Marcelo Abreu anda preocupado. Conhecedor da língua, ele não se conforma com a injustiça que vê num dia e noutro também. O vilão é o acento. A vítima, um parente da tartaruga. Marcelo escreve: “Os cágados são os que mais sofrem com a falta de acentuação”. A fortona Na nossa linguinha, as palavras com mais de uma sílaba têm acento tônico. É a que soa […]
Dizem que Hitler não mandou bombardear o bairro antigo de Paris por uma única razão — poupar Notre-Dame. Verdade ou mito, a história presta homenagem à obra. Majestosa, a catedral gótica, de 800 anos, recebe 13 milhões de turistas por ano, 30 mil por dia. Não por acaso é um dos cartões-postais da capital francesa. Não por acaso, também, inspirou poetas, escritores, pintores. Até Walt […]
S ou z? O z figura sempre em sílaba tônica. O s, em sílaba átona qualquer que seja a posição na palavra. Compare: as-te-ca, as-no, cú-tis, bônus. Surdez, mudez, maciez, estupidez, sensatez. Certo? Certíssimo. Mas como explicar cortês? A sílaba tônica é a última. Trata-se de exceção? Não. Com o acento, cessa tudo o que a musa antiga canta. Circunflexos e agudos sempre indicam a […]
As novas regras ortográficas da língua portuguesa entraram em vigor em 1º de janeiro de 2009. Valem duas observações: A reforma é ortográfica. Refere-se só à grafia das palavras. Pronúncia, concordância, regência, crase continuam do mesmo jeitinho, sem alteração. 2. A mudança nos acentos atingiu apenas as paroxítonas. Proparoxítonas, oxítonas e monossílabos tônicos não foram nem arranhados. Mantêm-se como sempre foram. O que mudou? 1. […]
Ops! Joesley Batista & cia. vão para a cadeia. Caíram na rede da Operação Capitu. A Polícia Federal se inspirou na personagem de Dom Casmurro para nomear a ação. Para Bentinho, o marido, ela o traiu com o melhor amigo. Eis a analogia: quem deu a pista para a investigação foi um membro da quadrilha que se sentiu traído pelos companheiros na divisão de propinas. […]
As palavras terminadas em em são cheias de manhas. As paroxítonas não levam acento. É o caso de jovem, homem, nuvem. As oxítonas levam. Valem os exemplos de porém, também, armazém. Volta e meia, esquecemos a idiossincrasia. Veja passagem do jornal: “Aos 81 anos, a artista mantem-se em plena atividade”. Cadê o grampinho? Mantém joga no time de convém e detém. Pede o agudo.
“Em quase todas as sessões, não houve nem quorum para iniciar os trabalhos”, escrevemos na pág. 17. Viu? Tropeçamos na acentuação gráfica. Quorum, sem acento, é latim. Em português, a palavra joga no time de álbum. Pede grampinho. Melhor: Em quase todas as sessões, não houve nem quórum para iniciar os trabalhos.
Quando o português usava fraldas, era pra lá de difícil acertar a sílaba tônica dos vocábulos. Rubrica ou rúbrica? Nobel ou Nóbel? Que rolo! As palavras, então, se reuniram em conselho. Discute daqui, briga dali, firmaram este acordo: Artigo 1° – As terminadas em a, e e o, seguidas ou não de s, são paroxítonas. Artigo 2° – As terminadas em i e u, seguidas ou não […]