AntiSupremo? Nãooooooooo

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O jornal escreveu antiSupremo. Leitores estranharam. Com razão. Em português, não se usa letra maiúscula no meio da palavra. Como fazer se houver necessidade de antepor um prefixo a nome próprio? Apela-se para o hífen: anti-Supremo, anti-Bolsonaro, anti-Lula, super-Maria, super-Trump, super-TCU. Três regras de ouro Fora nomes próprios, há três regras de ouro para emprego do hífen. Elas se referem aos prefixos. O H é […]

Sérgio Moro: tropeços no Twitter

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O ministro, vestido de soldado, postou a foto no Twitter com este texto: “Há mil anos atrás, mas orgulho de ter dado pequena contribuição. Feliz dia do soldado”. Ops! Acertou na homenagem. Bobeou na língua. Em dois períodos, dois tropeços: 1. Há… atrás formam baita pleonasmo. Há indica passado. Atrás também. Usar os dois é desperdício. Em tempo de cofres vazios, melhor ficar com um […]

Erramos 3: grafia da sigla

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“Com o colapso do socialismo, o plano da Grande Sérvia deu lugar à recidiva de sua balcanização após os bombardeios da OTAN em 1999”, escrevemos na pág. 2. Viu? Bobeamos na grafia da sigla. Por quê? Escrevem-se todas as letras maiúsculas: 1. se a sigla tiver até três letras: Organização das Nações Unidas (ONU), Ministério da Educação (MEC), unidade de terapia intensiva (UTI), Polícia Militar […]

Castanha-do-pará, banho-maria & cia: por que letra minúscula?

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Os nomes próprios se escrevem com inicial grandona. É o caso de João, Maria, Pará, Colônia, Brasil. Às vezes, porém, eles entram na composição de substantivos comuns. O resultado é um só. Tornam-se vira-latas: joão-de-barro, castanha-do-pará, água-de-colônia, pau-brasil, banho-maria, maria vai com as outras. Nome de disciplinas tem pedigree. Português, Inglês, Francês, Espanhol, quando matéria estudada na escola, ganham inicial grandona. As mesmas palavras, ao […]