Ruína tem acento. Ruir não. Por quê?

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  São manhas do hiato. O u e o i, na quebra de ditongo, só ganham grampinho se preencherem quatro condições. Uma: serem a sílaba tônica da palavra. Dois: serem antecedidos de vogal. Três: formarem sílaba sozinhos ou com s. Quatro: não serem seguidos de nh: ru-í-na, sa-í-da, e-go-ís-ta, sa-í, al-tru-ís-ta, sa-ú-de, ba-ús, a-ta-ú-de. Mas: ra-i-nha, ba-i-nha, cam-pa-i-nha. Xô, bobeira Atenção, muita atenção. Para serem […]

Hífen: anti-

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Sérgio Moro impôs condições para aceitar o Ministério da Justiça. Uma delas: carta branca na luta anticorrupção e anticrime organizado. A exigência levantou uma questão linguística: em que casos o prefixo anti- exige hífen? A resposta: quando seguido de h e de i. No mais, o tracinho fica de fora. É o caso de anti-herói, anti-histórico, anti-inflação, anti-idealismo, anti-idade, antianistia, antissistema, antirredemocratização. Atenção Seguido de […]

Eta confusão!

Publicado em Deixe um comentárioGrafia

“O Corpo de Bombeiros atendeu 27 ocorrências de mau súbito”, escreveu o jornal pós-manifestações. Ops! Pisamos a grafia. O contrário de mau é bom; de mal, bem. Melhor: O Corpo de Bombeiros atendeu 27 ocorrências de mal súbito. Mais confusão Vamos combinar? O u e o l causam estragos. Em fim de sílaba, eles soam do mesmo jeitinho. Resultado: o troca-troca faz a festa. Cauda […]