Tag: hiato oo
A história caiu no esquecimento. Mas, sem mais nem menos, o autor a revive. Em 1990, o presidente recém-eleito Fernando Collor decretou o confisco da poupança. Quem tinha algum dinheirinho no banco ficou com R$ 50. A medida não poupou ninguém. Muitos se suicidaram. Veio o arrependimento. O agora senador tuitou: “Eliminar a hiperinflação era o objetivo do meu governo. Acreditei que aquelas medidas radicais […]
Na época do Natal, o coração fica molinho, molinho. Creches, asilos, instituições de caridade fazem a festa. Ao usá-lo, lembre-se da mudança. O hiato o/o exibia vistoso chapeuzinho. A reforma ortográfica o cassou. A duplinha ficou assim, sem lenço e sem documento: voo, perdoo, abençoo, coroo.
Mais um acidente? Sim. No domingo, aeronave da Ethiopian Airlines caiu seis minutos depois de decolar da capital etíope, Adis Abeba. Matou 157 pessoas. Foi a segunda tragédia com o Boeing 737 MAX 8. Países que têm esse modelo de avião na frota puseram a barba de molho. Entre eles, o Brasil. Ainda não se tem certeza sobre a causa das duas quedas. Enquanto as […]
Vale começa hoje a doação de R$ 100 mil a cada família de vítimas da tragédia de Brumadinho. O fato chamou a atenção para dois pormenores: Por que dar o nome de “doação” à iniciativa? Trata-se de questão jurídica. Assim, o valor cedido não se confundirá com indenização, que é outra história. Como conjugar o verbo doar? Doar — e os irmãozinhos terminados em -oar, […]
O vício de Deus? É perdoar. Daí a generosidade do verbo. Ele pode jogar em quatro times: 1.Intransitivo, sem complemento: Perdoa para seres perdoado. 2.Transitivo direto (perdoar alguém ou alguma coisa): Deus perdoa as ofensas. Perdoai os nossos pecados, Senhor. O pai perdoa o filho. 3. Transitivo indireto (perdoar a alguém): A Receita perdoa aos devedores. Deus perdoa aos pecadores. Perdoou aos assassinos do filho. […]
Na época de Natal, o coração fica molinho, molinho. Creches, asilos, instituições de caridade fazem a festa. O verbo doar vira vedete. Em evidência, ele atiça a memória. Traz à tona a reforma ortográfica, que cassou o chapeuzinho do hiato oo (voo, coroo, abençoo): eu doo, ele doa, nós doamos, eles doam.
Na época de Natal, o coração fica molinho, molinho. Creches, asilos, instituições de caridade fazem a festa. O verbo doar vira vedete. Em evidência, ele atiça a memória. Traz à tona a reforma ortográfica, que cassou o chapeuzinho do hiato oo (voo, coroo, abençoo, perdoo): eu doo, ele doa, nós doamos, eles doam.
Há três acentos em português. Um: agudo (café). Outro: grave (vou à cidade). O último: circunflexo (lâmpada). Ao se debruçar sobre eles, a reforma ortográfica foi pra lá de tímida. Só atingiu as paroxítonas. As oxítonas, as proparoxítonas e os monossílabos tônicos não sofreram nenhum arranhão. Continuam como dantes no quartel de Abrantes. O que mudou? 1. O circunflexo do ditongo ôo diz adeus. […]