Tag: grau do adjetivo
Damares Alves é a nova ministra dos Direitos Humanos. Em entrevista, disse: “Nenhum homem ganhará mais que a mulher”. Ao escrever a matéria, repórteres ficaram em dúvida: Nenhum homem ganhará mais que a mulher? Mais do que a mulher? Resposta: tanto faz. Prefiro a primeira porque é mais curta. Mas é preferência, não regra. Escolha a sua.
O Jornal da Cultura anunciou na segunda-feira: “No Roda Viva, os representantes dos seis candidatos melhor classificados nas pesquisas vão falar sobre educação”. Ops! A frase maltratou os ouvidos. Por quê? m Professores, quando ensinam melhor e pior, dizem que as formas mais bem e mais mal não existem. É meia verdade. Mas os mestres se esquecem de falar na outra metade. Trata-se do particípio. […]
É correto dizer mais grande e mais pequeno? É. Depende do contexto. Quando se comparam qualidades ou atributos, é essa a forma: A casa é mais grande que pequena. O auditório é mais pequeno que grande. Só nesses casos. Nos demais, a vez é do maior e menor: Meu livro é menor que o seu. Procuro uma casa maior que a minha.
O superlativo absoluto sintético é cheio de poder. Uma só palavra revela tudo. Basta um sufixo. Em geral, o –íssimo resolve (belíssimo, velhíssimo, limpíssimo). Mas há vocábulos que pedem outro (facílimo, macérrimo, paupérrimo). Outros têm duas formas. Uma popular (negríssimo, docíssimo, nobríssimo). Outra erudita (nigérrimo, dulcíssimo, nobilíssimo). Há, também, o supersuper – o superlativo que dobra o i. Coisa rara. Só cinco ou seis adjetivos […]