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O ministro da Educação diz que usar “estado-unidense” identifica os esquerdistas. Verdade? Os dicionários dizem que não. O Houaiss e o Aurélio informam: estado-unidense (ou estadunidense) é sinônimo de norte-americano ou americano: O presidente americano chama-se Donald Trump. O presidente norte-americano chama-se Donald Trump. O presidente estado-unidense (ou estadunidense) chama-se Donald Trump.
Quem nasce em Pequim é pequinês. Em Londres, londrino. Em Brasília, brasiliense. E em Tóquio? Ops! O português não tem um gentílico para a capital japonesa. O jeito é dar um jeito. Dizer: o natural de Tóquio, o morador de Tóquio, originário de Tóquio.
Potiguar? Em tupi quer dizer quem come camarão. O litoral do Rio Grande do Norte tem o crustáceo pra dar, vender e emprestar. Daí o gentílico.
Quem nasce no Espírito Santo é capixaba. Trata-se de herança dos índios. No tupi, kapixaba quer dizer terra de plantação. Por quê? A região produzia alimentos que abasteciam as tribos indígenas locais.
Carioca vem de duas palavras tupis. Uma: kara’iwa, que quer dizer homem branco. A outra: oka, que significa casa. Os índios passaram a usar “casa do homem branco” para se referir à cidade do Rio de Janeiro. O adjetivo se tornou gentílico mais tarde, lá pelo século 18.
O nome vem do colete verde usado pelos soldados de um batalhão de fuzileiros do estado, criado pelo brigadeiro Silva Pais no século 19.