Estilo: a frase e a máquina

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“A prosa vigorosa é concisa. A frase não deve ter palavras desnecessárias pela mesma razão que o desenho não deve ter linhas desnecessárias nem a máquina partes desnecessárias. Isso não quer dizer que o autor faça breves todas as suas frases, nem que evite todos os detalhes, nem que trate seus temas só na superfície: apenas que cada palavra conta.” (William Strunk Jr.)    

Demais e de mais: emprego

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“Uma máquina não deve ter peças de mais como a frase não deve ter palavras de mais. O desnecessário sobra.” A frase suscitou dúvida de leitores. Demais ou de mais? Depende: Demais = muito: Comi demais (muito). Estudou demais (muito) para as provas do fim do ano. O céu de Brasília é bonito demais (muito bonito). De mais = a mais. É o contrário de […]

João Moreira Salles escreveu

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“Não fui eu é um prodígio de forma. Três palavras, das mais elementares do idioma: o verbo mais comum – ser –, o primeiro pronome – eu –, o advérbio fundamental – não. Fosse matemática, seriam números primos, aqueles na base de todo o resto. Talvez seja difícil expressar com maior concisão o contrato que firmamos com o país. Enquanto a verdade que a frase […]

Redação: 15 lembretes

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Um grupo de estudantes visitou o blogue. Conversamos sobre redação. Eles, que vão fazer o Enem, pediram 15 dicas pra lá de importantes. Visitante não pede. Manda. Eis 15 lembretes: 1. Redigir é habilidade como nadar, digitar, jogar futebol, vôlei ou games. Exige treino. Treine. Escreva muito e sempre. 2. Escreva sobre qualquer coisa — novela, futebol, eleições. 3. O hábito de redigir se conquista […]