Feiura perdeu o acento. Piauí não. Por quê?

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Sai não tem acento. Saí tem. Saudade não tem. Saúde tem. De tão repetida, a regra tornou-se mais conhecida que a tentação de Adão e Eva. O professor a ensina. Os alunos a memorizam. Os manuais a ilustram. Os concursos a cobram. Em suma: ignorá-la é como desconhecer que a noite vem depois do dia. Grandes e pequenos trazem na ponta da língua os quatro […]

Ruína tem acento. Ruir não. Por quê?

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  São manhas do hiato. O u e o i, na quebra de ditongo, só ganham grampinho se preencherem quatro condições. Uma: serem a sílaba tônica da palavra. Dois: serem antecedidos de vogal. Três: formarem sílaba sozinhos ou com s. Quatro: não serem seguidos de nh: ru-í-na, sa-í-da, e-go-ís-ta, sa-í, al-tru-ís-ta, sa-ú-de, ba-ús, a-ta-ú-de. Mas: ra-i-nha, ba-i-nha, cam-pa-i-nha. Xô, bobeira Atenção, muita atenção. Para serem […]

Reforma ortográfica: acentos que caíram

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  Há três acentos em português. Um: agudo (café). Outro: grave (vou à cidade). O último: circunflexo (lâmpada). Ao se debruçar sobre eles, a reforma ortográfica foi pra lá de tímida. Só atingiu as paroxítonas. As oxítonas, as proparoxítonas e os monossílabos tônicos não sofreram nenhum arranhão. Continuam como dantes no quartel de Abrantes. O que mudou? 1. O circunflexo do ditongo ôo diz adeus. […]

Saída tem acento. Sauipe não tem. Por quê?

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Sai não tem acento. Saí tem. Saudade não tem. Saúde tem. De tão repetida, a regra tornou-se mais conhecida que a tentação de Adão e Eva. O professor a ensina. Os alunos a memorizam. Os manuais a ilustram. Os concursos a cobram. Em suma: ignorá-la é como desconhecer que a noite vem depois do dia. Grandes e pequenos trazem na ponta da língua os quatro […]