Novembro Azul: malandragens da cor

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Menina se veste de rosa. Menino, de azul. A discriminação imperava nos tempos da vovó. Como não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe, os anos passaram, os costumes mudaram e as cores se libertaram do sexo. Garotas e garotos deitam e rolam em azuis, rosas, roxos, vermelhos, brancos e pretos. Mas a tradição se impôs em dois momentos. O outubro […]

Por que roxo?

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As cores dão recados. O branco simboliza a paz. O verde, a esperança. O amarelo, o desespero. E o roxo? Uma das cores litúrgicas na igreja católica, tem a vez no período da quaresma ou nas missas pelos mortos. Para os católicos, a cor que veste os paramentos dos sacerdotes e a decoração das igrejas tem o significado de melancolia e penitência.  

Provas cinza ou provas cinzas?

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Na correção, o Enem trocou as cores. Misturou as provas cinza com os gabaritos amarelos. Deu no que deu — o samba das notas doidas. A balbúrdia deixa uma lição: o adjetivo cinza é invariável. Por quê? Porque deixa subentendida a expressão (cor da): terno (da cor da) cinza, ternos (da cor da) cinza, prova (da cor da) cinza, provas (da cor da) cinza. Claro […]

Verde-amarelo e verde e amarelo: plural

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Os manifestantes que estão nas ruas vestem as cores nacionais — o verde e o amarelo. Elas aparecem grafadas de dois jeitos. Um: verde-amarelo. O outro: verde e amarelo. Narradores e repórteres tropeçam numa questão ao se referir à dupla ou ao trio. Como flexioná-los? Verde e amarelo — os dois adjetivos concordam com o nome a que se referem: calção verde e amarelo, calções […]