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Vingar permanece em cartaz. A língua não leva desaforo pra casa. Mal colocada, revida. O negócio de um cabeleireiro ia de vento em popa. Mas ele queria aumentar a freguesia. Contratou um marqueteiro, pintou e exibiu esta placa: “Corto cabelo e pinto”. Os fregueses sumiram. As freguesas, solidárias, também. Alertado, ele trocou a ordem: “Pinto e corto cabelo”. O negócio prosperou.
Olho vivo! O i é preciso. Cabeleireiro deriva de cabeleira. Daí os dois ii.
Cabeleireiro é senhora vítima dos engolidores de letras. É que as pessoas tropeçam em um ditongo. Imagine em dois. Que tal treinar? Basta pronunciar a palavra em voz alta. Uma, duas, três, muitas vezes.