Tag: adjetivo pátrio
Ao se falar em Países Baixos, fala-se na Holanda, cujo nome completo é Reino dos Países Baixos. Quem nasce lá é holandês.
Quem nasce no Brasil é brasileiro. Quem nasce na França, francês. Quem nasce em Mônaco, monegasca. E quem nasce no Catar? O Catar tem mania de grandeza. Quem nasce naquele país do Oriente Médio tem dois adjetivos pátrios: catariano e catarense.
Depois do Japão e da China, Bolsonaro visita o Oriente Médio. A primeira escala foi nos Emirados Árabes. Pintou, então, a questão: como se chama quem nasce naquele país árabe criado em 1971? É emiradense.
Há 18 semanas jovens de Hong Kong vão às ruas protestar por democracia. Na terça, um deles levou um tiro da polícia. O fato foi notícia. Pintou, então, a dúvida. Qual o adjetivo pátrio da ilha chinesa? É honconguês ou honconguesa.
Ninguém resiste. Quem vai a Israel visita Jerusalém. O presidente & cia. viajeira manterão o script. Darão um pulo na cidade sagrada. Antes, precisam aprender o adjetivo pátrio. Ou melhor: os adjetivos pátrios. São cinco, todos pra lá de sofisticados — hierosolomita, hierosolomitano, jerosolimita, jerosomilitano, jerusalemita.
A morte de Bush Pai trouxe de volta a história da invasão do Iraque. O então presidente dos Estados Unidos preparou o terreno para a destruição da antiga Mesopotâmia. Desde então, o grande produtor de petróleo do Oriente Médio entrou no noticiário. Pintou, então a questão. Quem nasce em Bagdá, a capital do país, é… bagali: museu bagdali, cidadãos bagalis, crianças bagdalis.
Quem nasce no Brasil é brasileiro. No Iraque, iraquiano. No Egito, egípcio. No México, mexicano. Complicado? Nem tanto. Há piores. É o caso do natural de Mônaco. Quem vem ao mundo naquele país pequenino que fica na Europa é… monegasca. Que palavrão, hein?
Norte e sul pedem hífen na formação de adjetivos pátrios: norte-americano, norte-coreano, norte-rio-grandense, sul-americano, sul-coreano, sul-rio-grandense.
Quem nasce em Chipre é cipriota.