É tempo de Natal. O comércio quer vender. Anuncia o que tem de melhor seja em preço, seja em exclusividade. Com frequência, porém, deixa a língua em segundo plano. Resultado: o tiro sai pela culatra. Ora peca pela grafia. Ora, pela lógica.
As letras fazem a festa. Às vezes sobressai a falta ou a troca de uma. É o caso de cartaz do restaurante que alardeia “pudim de leite condenado e doces diversos”. Ou do mercado que exibe “peido de franco sem pele e sem osso”.
Outras vezes a grafia merece nota 10. Mas a lógica sofre como escravo no tronco. Vale o exemplo do cursinho que se orgulhou de ter “22 alunos entre os 10 primeiros colocados”. Ou da loja que quis atrair clientes com esta promoção: “Qualquer peça por R$ 20 exceto algumas peças”