As vedetes da semana? Elas mesmas — as siglas. É ONU pra cá, PEC pra lá, PL pracolá. Bolsonaro falou na ONU. O Senado vota a PEC da Previdência. A Câmara discute o PL de Sérgio Moro. PMs matam e morrem no Rio. O JN comemora 50 anos.
Viu? As letras que substituem palavras fazem parte da linguagem moderna. Curtinhas, elas exigem menos tempo para serem pronunciadas e menos espaço pra serem escritas. Oba! Na era da internet, a rapidez é a ordem. Por isso, a comunicação obedece a duas regras. Uma: menor é melhor. A outra: menos é mais.
Algumas siglas são pra lá de conhecidas. Às vezes, mais familiares que o nome por extenso. Mas nem todas frequentam a intimidade dos brasileiros. Se não forem de cama e mesa, traduza-as. Diga com todas as letras o que significam. O leitor agradece. O ouvinte também:
Proposta de emenda à Constituição — PEC
Projeto de lei — PL
Companhia Docas do Estado de São Paulo — Codesp
Ferrovia Norte-Sul — FNS
Grafia
Se as siglas frequentam nosso dia a dia sem pedir licença, manda o bom senso conviver com os serezinhos tão familiares de forma civilizada. Como? Grafe:
1. Todas as letras maiúsculas em duas ocasiões:
1.1. Se a sigla tiver até três letras: PM, ONU, UTI, OEA, PAC
1.2. Se as letras forem pronunciadas uma a uma: INSS, BNDES, PNDE
2. Só a inicial maiúscula nos demais casos: Detran, Otan, Anvisa
Flexão
Sigla tem plural? Tem. Basta acrescentar um essezinho no fim da reduzida. Nada de apóstrofo, por favor: PMs, DVDs, CDs, UTIs, Detrans.