Resultado da busca por: crase
Redação nota 10
Mensagem Escrever é mandar recado. A receita de uma sobremesa é um recado. O convite para a festa de aniversário é um recado. O horóscopo publicado no jornal é um recado. A prova que você faz na escola é um recado. A gente manda e recebe recados todos os dias. A empregada anota a mensagem para a patroa ausente. O médico prescreve o remédio […]
Leitor pergunta
Li a frase “Estudo inglês às terças e quintas-feiras.” Estranhei o sinal da crase. Sempre soube que dias da semana repelem o artigo. Por isso dizemos “terça-feira é o terceiro dia da semana”, “segunda-feira é dia de começar o batente”, sexta-feira é dia de homenagear os orixás”. Sem artigo, o grampinho tem vez? (Moreira, Belô) Em sentido genérico, Moreira, dias da semana enxotam o artigo. […]
Erramos
“Gratificação à receber”, escrevemos na pág. 28. Que distração! O sinalzinho grave nunca, nunca mesmo, pode ser seguido de verbo. A razão: crase é o casamento de dois aa. O verbo, coitado, não tem vez com o a nem a pedido dos orixás. Melhor: Gratificações a receber.
Gente bem casada
Mensagem A crase, ah a crase! O sinalzinho não foi feito pra humilhar ninguém. Mas arma ciladas. São pormenores que dão nó em fumaça. Um deles trata do grampinho antes nas expressões casadas. É o nosso tema. O parzinho anda sempre junto. É como unha e carne. Separá-lo dói à beça. E tira pontos. Gente descuidada perde nota na escola, adia promoções, atrasa a entrada […]
Bebê a bordo
O João nasceu. A família não para de festejar. A última: vai afixar no vidro de trás do carro a foto do herdeiro com o alerta bebê a bordo. Na hora de contratar o serviço, pintou a dúvida. Com crase ou sem crase? Bordo é nome masculino. Machão, não aceita o artigo a. Sem ele, não há casamento de dois aa. Só a preposição tem […]
Caio Andrade pergunta
Caio Andrade escreve: “Tenho dúvida no emprego da preposição desde. Pode me ajudar?” Como expressão de tempo, desde indica sempre passado. Pode ser usada sozinha ou acompanhada de até: Estou aqui desde segunda-feira. Trabalho nesta empresa desde 1995. Dormiu desde o amanhecer até o nascer do sol. Olho vivo. Nunca use o sinal da crase depois de desde: Estou aqui desde […]
Leitores encucados
Míriam Moura escreve: “Ora vejo escrito “feito à mão”. Ora, “feito a mão”. E daí? Fico na maior dúvida. A crase existe ou não?” Nem sempre o grampinho resulta de crase (a+a). Às vezes, por questão de clareza, apela-se para a falsa crase. Usa-se à mesmo sem a contração da preposição com o artigo. É o caso de “vender à vista”. Aí, não […]
Erramos
“Comissão do STF elabora projeto de lei que equipara a carreira de técnico a de analista”, escrevemos na pág. 8. Cadê a crase? A confusão se deve ao jogo de esconde-esconde. A palavra “carreira” ficou escondida. Mas, embora oculta, conta como se estivesse à vista: “Comissão do STF elabora projeto de lei que equipara a carreira de técnico à (carreira) de analista.
O tira-teima
Enganar leitor de jornal? Nem pensar. Ele lê com cuidado. Quando vê algo estranho, para, pensa e questiona. Não se constrange de mandar e-mail ou telefonar. Olímpia do Canto serve de exemplo. Assinante do Diário de Pernambuco, ela se encucou com a passagem “o presidente recorreu a figura de linguagem”. Estranhou a ausência do acento grave. O grampinho teria vez pra indicar a ocorrência de […]
Sem bobeira
Cara a cara, face a face, gota a gota, uma a uma grafam-se assim — sem crase. São expressões escritas com palavras repetidas.