Oba! Feito o planejamento, é hora de escrever. Respire fundo. Relaxe. Na vida, você fez centenas de testes. Este é mais um. Preparo não lhe falta. Acredite. Acredite. Acredite. Você pode. Mãos à obra.
1. Faça rascunho. Há uma folha destinada a ele. Use-a. Ali você escreve, reescreve, rabisca, corta, borra, rasura, escreve por cima. O espaço é todo seu. Ninguém tem nada a ver com ele.
2. O texto definitivo, com começo, meio e fim, é o que será avaliado. Com ele, todo o cuidado é pouco. Escreva-o na folha própria. Com caneta.
3. A redação deve ter até 30 linhas. Preste atenção ao “até”. Perde pontos quem ultrapassar o tamanho determinado. Pode ser um pouco menos de 30. Mas nenhuma a mais.
4. Use a norma culta. É a língua que você aprende na escola. Respeite pontuação, concordâncias, regências, grafias. Nada de palavras difíceis. As que você conhece são suficientes.
5. Divida o texto em parágrafos. Um para a introdução. Dois ou três para o desenvolvimento. Um para a conclusão.
6. A redação deve atender ao tipo dissertativo-argumentativo. Terá de defender uma tese. Dado um tema, você precisa tomar posição clara — de preferência, a favor ou contra. É importante justificar sua posição com argumentos. Prove, demonstre, convença.
7. Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Apele para governo, Congresso, família, Igreja, clubes sociais.
8. Revise. No texto, as palavras, as frases e os parágrafos conversam, batem papo pra lá de amigável. Se entra um estranho sem se anunciar, rompe-se a harmonia. Lembra-se do bobão que introduziu, no meio do texto, uma receita de Miojo? Vacilou. Quis bancar o esperto. Pagou caro.
9. Faça a releitura antes do texto definitivo.
10. Passe a limpo.