Os jornais estão cheiiiinhos de pérolas. Não são erros gramaticais. Mas jeitos de dizer que tornam a declaração cômica. Exemplos não faltam: ‘‘No corredor do hospital psiquiátrico, os doentes corriam como loucos’’. ‘‘Parece que ela foi morta pelo assassino’’. ‘‘Ferido no joelho, ele perdeu a cabeça’’.
A eleição enriqueceu a série: ‘‘Com tanto semi-analfabeto se candidatando, a democracia vai acabar conosco’’. Pode? Não. Analfabeto é analfabeto. Semi-analfabeto é como meio grávida. Não existe. O que existe é semi-alfabetizado.