Mensagem Olá, minha deusa, bom-dia Delicio-me, sempre, diante de suas eloqüentes e bem elaboradas dicas de português, tendo, inclusive, destinado uma pasta, exclusiva, para agasalhar ensinamentos tão importantes. Nada obstante, creio eu, que inexiste neste mundo de Deus, salvo raras exceções, onde a incluo, data venia, aquele que não tropece nessa antiga e tão atual, língua indo-européia, do ramo itálico, originalmente falada no Lácio, a […]
Sei que esses não são os verdadeiros autores, mas que as frases são boas lá isso são! “Fumo maconha, mas não trago, quem traz é um amigo meu.” (Marcelo Anthony) “O que te engorda não é o que você come entre o Natal e o ano-novo, mas o que você come entre o ano-novo e o Natal.” (Solange Couto) “Se o horário oficial é […]
Quem diria, hein? Pôncio Pilatos condenou Cristo à morte há 2 mil anos. Mas continua vivinho da silva. O julgamento de Jesus ocorreu na época da Páscoa. Naqueles tempos idos e vividos, costumava-se libertar um preso. O magistrado romano deixou que o povão escolhesse quem ganharia a graça — JC ou Barrarás. A multidão livrou o ladrão. Não satisfeita, vociferava contra Cristo. O […]
Era uma vez… — Oba! Eleição na floresta. Venham, vamos votar. Vamos escolher nosso rei! A bicharada se reuniu. Assistiu aos comícios. Os candidatos se apresentaram. O leão, o tigre, a onça, a girafa, o peixe e o macaco falaram com os eleitores. Disseram o que iam fazer pra melhorar a vida de todos. Prometeram que todos teriam mais comida. […]
“Porém a cidade costuma esvaziar-se no Natal e Ano Novo”, escrevemos na pág. 7. Vale o repeteco: ano-novo se escreve assim — com letras minúsculas e hífen.
Escrevia uma frase pra lá de banal. De repente, não mais que de repente, fiquei confusa com a flexão do verbo. Eis o período: “Preste atenção em quem você vai escolher para (ser ou serem) seus amigos”. E daí?(Catarina Silveira) Trata-se do infinitivo flexionado. Desde o século 12, os gramáticos discutem o assunto. Concluíram que a flexão só é obrigatória em caso de ambiguidade. Sem […]
Demóstenes Torres dava entrevista à GloboNews. Falava de corrupção. No fim do programa, o senador goiano soltou esta: “Temos de enfrentar o mal de frente”. Ops! Telespectadores pararam. “É possível enfrentar o mal de lado ou de costas?”, perguntaram. A dúvida procede. Enfrentar é filhote de frente (en + frent + ar). Pleonasmo, joga no time de ganhar grátis, lançar novo, manter o mesmo, retroceder […]
Obama foi a Oslo. Na capital da Noruega, recebeu o Prêmio Nobel da Paz. A imprensa noticiou. Não faltou quem tropeçasse na pronúncia do cobiçado troféu. Muitos transformaram a oxítona em paroxítona. Cruz-credo! Maltrataram nossos ouvidos. Nobel pertence à equipe de Mabel, papel, anel, coronel, Gabriel. A sílaba tônica é a última sim, senhor.
“O Estado não tem o direito de pedir que aguardem dois anos para que possam por fim a uma relação mal-sucedida”, escrevemos na pág. 17. Cadê o acento? A reforma ortográfica manteve o chapéu de pôr. Agora só temos dois acentos diferenciais. Além de pôr, pôde, passado de poder.