A vigésima quinta hora

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Ops! Chegou o último fim de semana antes do Natal. Brasileiro que é brasileiro adia. Deixa para amanhã o que pode fazer hoje. Se puder, deixa pra depois de amanhã. Agora não dá mais. Na vigésima quinta hora, corre pras compras. Quer conjugar o verbo presentear. Tem dois desafios. Um: escolher a lembrancinha que tem a cara do homenageado. O outro: acertar a flexão do […]

Erramos

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“No ranking dos cursos mais disputados entre os vestibulandos, medicina é a primeira opção”, escrevemos na pág. 31. Ops! De novo a preposição entre usurpa o lugar de pelo. Aliás, o entre virou chiclete. Tentamos adaptá-lo a todos os contextos. Nada feito. Demos a César o que é de César: No ranking dos cursos mais disputados pelos vestibulandos, medicina é a primeira opção.

Bem-vindo, leitor

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  “Como escreve o jornalista?”, perguntaram certa vez a Eduardo Martins. “Com pressa”, respondeu o autor do Manual de redação e estilo do Estado de São Paulo. A correria responde por boa parte de tropeços e tropeções que se encontram nas páginas de jornais. Leitores atentos reclamam. Com razão. Pagam por um produto de excelência e exigem a contrapartida. Muitos telefonam. Outros mandam cartas ou […]

Viger

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Érica Kokay disse que as taxas vão “vigir” a partir do ano que vem. Bobeou. O verbo é viger. Conjuga-se como escrever. Mas tem uma manha. Não tem a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo (eu vigo? Nem pensar) nem o presente do subjuntivo (que eu viga? Xô!). No mais, é regular: ele vige, nós vigemos, eles vigem, ele vigeu, ele vigeria, ele […]

Erramos

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“Para um desenvolvimento saudável do bebê, é necessário uma nutrição ideal, tanto qualitativa quanto quantitativa”, escrevemos na pág. 10. Ops! Tropeçamos na concordância. A presença do artigo (uma) impõe a flexão do nome. Compare: Para um desenvolvimento saudável do bebê, é necessário nutrição ideal, tanto qualitativa quanto quantitativa. Para um desenvolvimento saudável do bebê, é necessária uma nutrição ideal, tanto qualitativa quanto quantitativa.

Me empresta um dinheiro aí?

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Há quem divida os filhos de Deus em duas raças distintas. Uma: os que pedem emprestado. A outra: os que emprestam. Daí o destaque do verbo emprestar. Pensadores de Europa, França e Bahia falaram sobre ele. Alexandre Dumas Filho aconselhou: “Dê dinheiro, não empreste. Dar só faz ingratos. Emprestar faz inimigos”. Shakespeare foi atrás: “Não tomes por empréstimo e tampouco emprestes. O empréstimo nos faz […]