Rafael vai dar uma festinha em casa. Simpático, quer receber os amigos com uma faixa. Na hora de escrever o texto, a dúvida pintou. É bem-vindos ou benvindos? Bem-vindos joga no time de bem-feito. Ambos se grafam com tracinho.
“Uma síntese vale por 10 análises.”
Mensagem Sevan é palíndromo de Naves? A questão dividiu editores e repórteres em dois blocos. De um lado, a turma do não. Do outro, a do sim. A pergunta pintou a propósito de reportagem sobre a família Naves, vítima de famoso erro judiciário. Um dos descendentes dos irmãos condenados em 1937 é Sevan Naves. O grupo do sim diz que Sevan é palíndromo. O do […]
“Levantamento do MEC aponta crescimento no número de matrículas de crianças cegas ou com problemas crônicos de visão na última década”, escrevemos na pág. 7. Ambíguo, não? O problema está na colocação. Compare com esta forma: Levantamento do MEC aponta crescimento, na última década, no número de matrículas de crianças cegas ou com problemas crônicos de visão.
Mensagem Manha S ou z? Baita dor de cabeça. Avalizar se escreve com z. Analisar com s. Por quê? A resposta remete à formação de palavras. Avalizar vem de aval + sufixo izar. O sufixozinho forma verbos de substantivos. Grafa-se sempre com z: civil (civilizar), canal (canalizar), catequese (catequizar), ênfase (enfatizar). Outra manha Analisar joga em outro time. O s do radical se mantém no […]
Heder Noronha escreve: “Sou servidor público do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte – Dnit, autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes, criada pela Lei 10.233/2001. Esse Departamento possui, segundo estrutura estabelecida pela lei, as diretorias de Infra-Estrutura Rodoviária e a Diretoria de Infra-Estrutura Ferroviária, entre outras. Considerando que o nome da entidade pública e das unidades internas constam da lei, penso que é correto continuar […]
Era uma vez… Uma menininha linda e sonhadora ganhou um pote de leite. Feliz, foi ao mercado vender o presente. No caminho, cumprimentava toda a bicharada e fazia planos: — Com o dinheiro do leite, vou comprar muitos ovos. Dos ovos vão nascer muitos pintinhos. Quando crescerem, vou vendê-los e comprar um porco. Depois de gordo, vou trocá-lo por uma vaca […]
“Se os pais cumprissem as regras de segurança, a vida de pelo menos 600 crianças poderiam ser salvas por ano”, escrevemos na pág. 11. Ops! Tropeçamos na concordância. Culpa da distância. O sujeito (a vida) está longe do verbo (poder). Esquecemos do que estávamos falando. Deu no que deu.
“…homenageavam o candango que desceu do pau-de-arara e comeu poeira para ajudar a construir a nova capital”, escrevemos na pág. 49. Ops! Esquecemos a reforma ortográfica. Pau de arara joga no time de pé de moleque, dor de cotovelo e tomara que caia. São palavras compostas com pelo menos três palavras, uma das quais funciona como ligação. Todas perderam o hífen.