O dicionário registra os dois verbos com o mesmo sentido. Prefiro o mais curto. A razão: menor é melhor.
Escrever é verbo transitivo. Escreve-se para o leitor. O desafio: atrair a atenção da criatura mais importante do processo. Se ela se interessar pelo texto, viva! O esforço de organizar palavras em frases, frases em parágrafos, parágrafos em narrações, descrições ou dissertações alcança o objetivo. Caso contrário, o autor fracassa. O verbo muda a regência. Vira intransitivo.
“A saliva é o combustível da política.”
As duas formas são legítimas. Ambas figuram em verbete no dicionário.
As duas formas merecem nota 1000. Você escolhe. A alternativa é acertar ou acertar: Tenho de estudar pra me sair bem na prova. Tenho que estudar pra me sair bem na prova.
Com os números que indicam ordem, o hífen não tem vez. Escreva sem medo de errar: décimo primeiro, quinquagésimo quarto, milésimo trigésimo segundo.
Há numerais que sofrem de alergia. Um deles é dois. Ele não tolera o pronome todos. Todos os dois? Saia de perto. É espirro de todos os lados. Diga os dois ou ambos.
Catorze alterna com quatorze. Mas cinquenta é único. Xô, cincoenta!
De algum tempo a esta parte a palavra “narrativa” entrou na moda. A impressão que fica é a de que não existem mais fatos, apenas narrativas, ou seja versões, todas igualmente válidas. As pessoas sempre nos perguntam se isto faz sentido para nós, historiadores. A verdade é que os próprios historiadores, em muitas ocasiões, resolvem recontar o acontecido. Então, como é que fica? Afinal, se […]
Abram-lhe alas. O deus da guerra vai passar. Ele se chama Marte. Forte, valente e mau, está sempre preparado pra luta. Dia e noite usa armadura e capacete. Na mão esquerda carrega um escudo. Na direita, uma espada. Onde há guerra, lá está ele. Aparece de surpresa, num carro puxado por quatro cavalos. No campo de batalha, não deixa por menos. Fica no meio dos […]