O maior desafio da escola? É concorrer com a tecnologia — cada vez mais fascinante. Manda o bom senso trocar o verbo. Em vez de concorrer, aliar-se: usar tablets, smart fones & cia. para a comunicação do dia a dia. O filho quer dormir fora. Os pais não permitem. Que tal trocar mensagens em que ambos os lados argumentam e contra-argumentam? O exercício, além de […]
“Dilma se dedicou ao Nordeste; em São Paulo, Aécio e Eduardo Campos se digladiam ao ponto de alguns tucanos sentirem cheiro de formação de palanque duplo por parte do governador Geraldo Alckmin”, escrevemos na pág. 4. Olho vivo. A expressão é a ponto de — sem o artigo.
Katilen e Marcelo Abi Foi em homenagem a Monteiro Lobato que, em 2002, o presidente Fernando Henrique instituiu o Dia Nacional do Livro Infantil. Quem não se lembra das incríveis aventuras de Pedrinho, Narizinho, Emília e tantos outros personagens que encantam a imaginação de crianças e adultos até hoje? A leitura desenvolve a criatividade e a imaginação. Contribui para ampliar a visão de mundo das […]
“O beijo na boca que a atriz Fernanda Montenegro, 83 anos, deu na boca da colega Camilla Amado, 77, virou símbolo de repúdio”, escrevemos na capa. A segunda `boca´sobra, não? Melhor economizar: O beijo na boca que a atriz Fernanda Montenegro, 83 anos, deu na colega Camilla Amado, 77, virou símbolo de repúdio.
Desejar “boa sorte” é pleonasmo? Afinal, sorte é sorte — todos querem, todos correm atrás. (Józimo, leitor do blogue) O uso do cachimbo faz a boca torta. No uso do dia a dia, quase sempre sorte se opõe a azar. É associada a alegria, conquistas, privilégio do destino. Mas a palavra tem sentido mais amplo. No duro, é neutra. Pode ser boa ou má. O […]
Flatônio José da Silva No título “UnB menos rigorosa na seleção” (Cidades, p. 21, 3/4), saiu este texto: “Se a universidade não rever essa pontuação, não cumpre o que determina a Lei das Cotas.” Corrigindo: Se a universidade não revir essa pontuação, não cumpre o que determina a Lei das Cotas. Explicação – Erro de conjugação: o verbo “rever” conjuga-se como “ver”, do qual […]
“Os quatro promovem esse `novo´ funk, mais amplo musicalmente e recheado de referências ao hip-hop norte-americano”, escrevemos na capa do Diversão & Arte. Por que as aspas? Segundo nosso manual, usamos os urubus do texto sobretudo em duas ocasiões: citação e ironia. Não é o caso. A reportagem diz que o funk de Naldo tem nova roupagem e discurso mais palatável à classe média. É […]
De uma coisa ninguém duvida. Marco Feliciano é pra lá de corajoso. Chamou o demo pra dentro da comissão. Contrariou, outra vez, a turma que quer a criatura lonnnnnnnnnnnnnnge, bem lonnnnnnnnnnnnnge. Pra mantê-la a distância, nós nem sequer a designamos pelo nome. A razão é simples: atribuímos à palavra poder mágico. Ao pronunciá-la, atraímos o ser que nos assusta, machuca ou causa dor. A saída? Apelar […]
Deixar o tinhoso solto, no bem-bom? Nem pensar. A Igreja deu um jeito. Inventou o exorcismo. Tão sofisticada palavra vem do grego exorkismós. Na língua de Platão e Aristóteles, quer dizer conjurar, lançar fora o demônio. Os espíritas dão outro nome à prática. É desobsessão. O povo sabido diz em português que todo mundo entende — tirar o diabo do corpo.
Há tempos noto que redatores cometem erro sistemático de concordância quando falam de porcentagem. É o caso da frase ” … 30% da carne consumida no país tem origem clandestina”. O verbo não deveria estar no plural? (Luiz Carlos Ferraz) Concordância com porcentagem exige atenção plena. Duas situações podem ocorrer. Uma: o número anteposto ao verbo. A outra: o número posposto ao verbo. 1. Se […]