O número de junho 2013 da revista FOCO publica uma matéria sobre os cuidados a se tomar na época de clima seco em Brasília. A jornalista entrevista dois médicos sobre o assunto e escreve que “as alergias fazem parte do grande hall de doenças desencadeadas pelo tempo seco e são uma das principais causas das repetidas idas ao pronto-socorro”. Ouviu “rol” e entendeu “hall”. Ela demonstra que sabe […]
Gostaria de contar, mais uma vez, com seus préstimos. Trata-se de concordância do cargo que a pessoa exerce com seu sexo. Por exemplo: Maria das Dores é técnica de produção ou técnico de produção? Gildásia é analista judiciária ou analista judiciário? (J. Rodrigues) É lei. Cargo exercido por mulher flexiona-se no feminino: Maria é técnica de produção. Gildásia é analista judiciária. PT saudação.
Acredito que minha dúvida deva ser frequente, mas lá vai… o correto é: entrega em domicílio ou entrega a domicílio? Pablo) Entregamos em casa, em hospitais, em escolas. E, claro, em domicílio.
Há viagens e viagens. Umas são longas. Exigem tempo, bagagem, embarques e desembarques. Outras se caracterizam pela brevidade. É o tal vv — vai e volta. Há, também, as idas e vindas na cabeça. Sem limites ou fronteiras, a gente entra em diferentes universos. Dá a vez a sonhos e delírios. Surfa. Mas nem sempre a harmonia marca o percurso. Há pedras no caminho. O mau […]
Conservadores e liberais Argemiro Procópio é professor de relações internacionais da Universidade de Brasília. Cidadão do mundo, atravessa Europa, França e Bahia com a naturalidade de quem vai ali, até a esquina. Frequenta livrarias, teatros, museus e, sobretudo, bons restaurantes. Cozinha como poucos. Generoso, não come sozinho. Divide a iguaria com os amigos. Outro dia, foi ao supermercado comprar bebidas. Buscou os sucos de frutas. Ops! […]
“Nunca antes na história desse país…” O bordão, repetido por Lula sem economia, ganhou adeptos. Dilma é um deles. Ouvintes ficam confusos. Com razão. Suas Excelências se referem ao país em que estão. É a vez do este: Nunca antes na história deste país… Este é um país que vai pra frente. Este é um país que não perde oportunidade de perder oportunidade. (Roberto Campos). Que […]
“A linguagem da lei não pode soar estrangeira aos ouvidos de quem deve cumpri-la.”
“Alianças mil arcos: podem ser feitas em ouro, prata e ródio negro”, escrevemos na pág. 28. A troca de preposição virou praga. O material de que algo é feito pede a preposição de: blusa de seda, sapato de couro, escultura de mármore, cabeça de papel, terno de linho, anel de prata, medalha de cobre. E, claro, alianças feitas de ouro, prata e ródio negro.
“O valor cobrado pelo quilo da maconha… agora estaria sendo vendido a R$ 1 mil”, escrevemos na pág. 25. Valor vendido? Não. O quilo da maconha é que estaria sendo vendido…
“Dilma falou que o governo federal repassará R$ 4 mil mensais a mais para a manutenção de postos”, escrevemos na pág. 3. Falou que? Nem pensar. Falar não joga no time dos verbos declarativos. Daí por que rejeita a conjunção (que). No caso, ele usurpa o lugar de dizer. Melhor: Dilma disse que o governo federal repassará R$ 4 mil mensais …