“Gosto de sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões.”
Oba! O Natal passou. O réveillon foi atrás. Venham, férias! Compromissos pra lá e relógio aposentado, é hora de dar a vez ao à toa. Alguns vão à praia. Outros, à fazenda. Há os que ficam em casa. Mas mudam a rotina. Frequentam livrarias, museus, cinemas com dia claro ou batem perna por parques e shoppings. De uma forma ou de outra, todos concordam […]
“Assim, seria possível criar uma nova entidade para gerenciar o transporte para as cidades do Entorno, o que não existe hoje”, escrevemos na pág. 21. Reparou na falta de lógica? Ora, só se cria o que não existe. Melhor cortar o excesso: Assim, seria possível criar uma entidade a fim de gerenciar o transporte para as cidades do Entorno.
“No Judiciário, cada tribunal tem suas próprias normas”, escrevemos na pág. 6. Reparou no pleonasmo? Suas próprias é redundância. Fique com um ou outro: No Judiciário, cada tribunal tem suas normas. No Judiciário, cada tribunal tem as próprias normas.
Ufa! Chegou o ano da Copa no Brasil. A imprensa adotou a contagem regressiva. Recorre, então, a palavra pra lá de traiçoeira. Trata-se do verbo faltar. Quando o sujeito vem posposto, não dá outra. Desatentos pisam a concordância. Aparecem horrores como “falta oito meses, falta cinco, falta quatro” e por aí vai. Vale lembrar: o dissílabo não goza de privilégios. Concorda com o sujeito: faltam […]
Surpreender o outro. O diretor da empresa comunicou ao colega que mudara de planos. Em vez de passar o réveillon em São Paulo, brindaria a chegada do ano em Paraty. A resposta: “Que inveja! Quem me dera estar em seu lugar!”
Quando 2013 começou, ele era todo seu. Foi colocado em suas mãos… Você podia fazer dele o que quisesse… Era como um livro em branco, e nele você podia colocar um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração. Podia… Hoje não pode mais; já não é seu. É um livro já escrito… Concluído. Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um […]
Meia-noite marca o fim de um dia e o começo de outro. Ao bater as 12 badaladas, o relógio anunciou o ano-novo. Viva! Os animados o receberam com champanhe. Que tal um brinde? Tim-tim. Que venha Chova ou brilhem estrelas no céu sem nuvens, uma coisa é certa. A virada do ano merece brinde. Majestoso, o borbulhante pede passagem com banda de música e tapete […]
“A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. / Quando se vê, já são seis horas! / Quando se vê, já é sexta-feira! / Quando se vê, já é Natal. / Quando se vê, já terminou o ano. / Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida. / Quando se vê, passaram 50 anos. / Agora é tarde demais para […]
“As escolas públicas já decidiram que terão 32 dias de recesso no meio do ano, em vez de 15”, escrevemos na pág. 19. Reparou? O adjunto adverbial está no lugarzinho dele. A vírgula sobra. Melhor: As escolas públicas já decidiram que terão 32 dias de recesso no meio do ano em vez de 15.