Cochilos da revisão

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Flatônio José da SilvaNo título “Terrorismo ou libertinagem?”, saiu este texto: “A disparidade entre os valores investidos em estádios de futebol e em infraestrutura e melhorias para a população saltavam aos olhos e serviram como gasolina no fogo que incendiou a turba”. Corrigindo: A disparidade (…) saltava aos olhos e serviu como gasolina no fogo que incendiou a turba. Explicação – Erro de concordância: o […]

Preços surreais 3

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Menor esforço Ele tinha pago ou tinha pagado? Pagar joga no time dos verbos generosos. Oferece mais de uma forma para que o freguês escolha. O mão aberta tem dois particípios — pago e pagado. Com os auxiliares ter e haver, aceita um e outro sem fazer cara feia: Os brasileiros têm pago (ou pagado) preços extorsivos. O cliente havia pago (ou pagado) a conta […]

Preços surreais 2

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Uiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Além de não pagarem preços abusivos, os consumidores põem a boca na rede. Denunciam a casa que abusa do direito de abusar. Resultado: os clientes somem. Que doooooooooooor! Atingem a parte mais sensível do comércio. Vale, pois, conhecer a origem da poderosa criatura. Boicote vem do nome de Charles Cunningham Boycott. Ele administrava propriedades de Charles Parmell. Em 1890, o latifundiário irlandês decidiu meter […]

Preços surreais 1

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  Quem cobra mais? Parece ser essa a aposta de comerciantes Brasil afora. Os preços perderam o juízo. Um coco custa R$ 10. Uma saladinha vira-lata, R$ 35. Um suquinho básico, R$ 20. Uma romã, R$ 12. Um sanduíche com tomatinho e fritas, R$ 80. Quem aguenta? Valha-nos, Deus! O abuso provocou reação. “Não pago”, disseram os consumidores. E foram além. Criaram moeda pra lá […]

Pernambucana pergunta

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Atento policial de textos estranhou quando escrevi gelo baiano. Disse-lhe que o uso do hífen é controverso. Ele bateu pé. Sem chegar a acordo, decidimos consultar a coluna. Afinal, é com tracinho ou sem tracinho? (Tereza Halliday) Vale repetir. Hífen é castigo de Deus. Os mais rigorosos discordam. Dizem que é castigo do demo. A polarização se explica. São tantas as regras, tantas as exceções […]

Dois times

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O caixa? A caixa? A palavra joga em times diferentes. É feminina em duas acepções. Uma: recipiente onde se guarda alguma coisa (caixa de joias, caixa de brinquedos, caixa de sapatos). A outra: seção de banco, loja ou repartição onde se pagam contas ou se recebe dinheiro (caixa do supermercado, caixa da empresa). É masculina ao dar nome ao caixa eletrônico ou caixa dois. A […]

Leitor pergunta

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Na frase: “…Um beija-flor jamais visitará um esgoto, assim como um abutre não sobrevoa terras límpidas”, o uso da vírgula está correto? (Ricardo) Ricardo, trata-se de oração subordinada adverbial. Ela está no lugarzinho dela — depois da oração principal. Sem deslocamento, a vírgula sobra. Xô! Se a oração subordinada estivesse deslocada (anteposta à principal), aí, sim, a vírgula ganharia banda de música e tapete vermelho: […]

Erramos

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“…o policial civil ganha até R$ 12 mil para trabalhar no ar-condicionado e receber o meliante”, escrevemos na pág. 5. Viu? Trocamos as bolas. Ar-condicionado, com hífen, é o aparelho. O arzinho que refresca o ambiente grafa-se livre e solto, sem o tracinho. Melhor: … o policial civil ganha até R$ 12 mil para trabalhar no ar condicionado e receber o meliante.