“Tudo se aprende — até a virtude.”
Miliquinho O homem foi além. Disse que Caio sonhava “servir o Exército”. Bobeou. No sentido de prestar serviço militar, o verbo exige a preposição em: servir no Exército, servir na Marinha, servir na Aeronáutica.
Eureca! Desvendado o mistério. Os black blocs são mensaleiros. Recebem dinheiro pra tumultuar as manifestações. A moçada pacífica que vai às ruas reivindicar direitos desconfiava. Mas cadê certeza? A confirmação veio com a prisão de Caio Silva de Souza. Bobão, o assassino de Santiago Andrade caiu na conversa dos aliciadores. O advogado dele, Jonas Tadeu Nunes, revelou pormenores. Entre eles, o valor da mesada: “Ele […]
Moisés e o Mar Vermelho Já imaginou o mar se dividir em dois pedaços? As ondas, de um lado e de outro, formam paredes. Não deixam a água passar. No meio, uma estrada se abre. Dois milhões de fugitivos correm pra lá. Começam a atravessar pra outra margem. Ops! O exército do faraó vai atrás. Quer trazer os judeus de volta. Eles eram escravos no […]
Flatônio José da SilvaNo título “Defesa da ordem” (p. 6), saiu este texto: “Mesmo assim, a avaliação palaciana é que foram os manifestantes os responsáveis pelas cenas de violência em frente ao Palácio do Planalto. E que os policiais militares, acuados, não tiveram outra alternativa se não se defender”. Corrigindo: E que os policiais militares, acuados, não tiveram alternativa senão se defender. Explicação — (a) […]
“Endereços para se investir”, escrevemos na pág. 27. Em época de incertezas, desperdiçar é proibido. Foi o que fizemos. Com o infinitivo, o pronome se sobra. Xô! É o caso de imóvel para morar, carro para vender, livro para ler. E, claro, endereços para investir.
A Esplanada dos Ministérios se pintou de vermelho. Quase 15 mil sem-terra tomaram as ruas pra reivindicar o de sempre — a reforma agrária. Não faltou confusão. Manifestantes encurralaram policiais. Feriram 30 PMs. Civis também levaram. Com medo, o Supremo suspendeu a sessão. Repórtes, ao divulgar o tumulto ao vivo, esforçavam-se para dar colorido às frases. Alguns tropeçaram. Ao falar em vermelho-claro e vermelho-escuro, esqueceram-se […]
Ufa! Demorou. Mas não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe. Natan Donadon, condenado pelo Supremo Tribunal Federal, bateu pé e cantou: “Daqui não saio, daqui ninguém me tira”. A Câmara dos Deputados lhe deu ouvidos. Seis meses atrás, manteve o mandato do parlamentar corrupto. Levou pancadas de todos os lados. Pra aliviar a pressão, pôs fim ao voto secreto em […]
“…para não permitir que se caracterize as manifestações como terrorismo”, escrevemos na pág. 2. Ops! A concordância nos pegou pelo pé. O sujeito (manifestações) pede o verbo no plural (as manifestações sejam caracterizadas como terrorismo). Melhor: … para não permitir que se caracterizem as manifestações como terrorismo.