Erramos

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“… há propostas que nunca foram tratadas na Câmara, como o trabalho intermitente, por exemplo”, escrevemos na pág. 4. Reparou na redundância? O como introduz exemplo. O por exemplo, idem. Melhor economizar: … há propostas que nunca foram tratadas na Câmara, como o trabalho intermitente. … há propostas que nunca foram tratadas na Câmara — o trabalho intermitente, por exemplo.

Delação é cultura

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Emílio Odebrecht fala manso. E sorri. Sorri muito. Como prova de quem não nasceu ontem, escolhe as palavras. Em vez de pronunciar vocábulo chocante, que causa repulsa, recorre a eufemismos. Adoça o termo. Um exemplo: substitui propina por ajuda. Parece avô falando com o neto, não? O delator criou um eufemismo. Há outros. Vários outros. Um deles: morte. Muitos sentem medo de pronunciar a dissílaba. […]

Palavras mágicas

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O assunto não tem a ver com corrupção ou delações premiadas. Ufa! Trata-se de jeitinhos de dizer. Há palavras e expressões com poder estimulante. Elas motivam, empurram pra frente. Há, também, as desanimadoras, que apostam na estagnação e no fracasso. Ambas condicionam o cérebro e influenciam as ações. Que tal prestar atenção a elas? Ainda. Ainda é pra lá de bem-vinda. A trissílaba abre possibilidades. […]