“Em 2014, o deputado Rodrigo de Castro gastou R$ 15 para cada um que depositou o voto de confiança nele. Por outro lado, Marco Feliciano desembolsou R$ 0,48 por eleitor”, escrevemos na pág. 3. Reparou? Esnobamos o paralelismo. Para haver o outro lado, precisa haver o primeiro. Sem ele, é a vez do possessivo seu. Assim: Em 2014, o deputado Rodrigo de Castro gastou R$ […]
Precisa melhorar a redação? Então treine. Escrever é habilidade. Joga no time de nadar e digitar. Quanto mais se nada, melhor se nada. Quanto mais se digita, melhor se digita. Quanto mais se escreve, melhor se escreve. Então escreva. Escreva todos os dias. Pode ser sobre qualquer assunto — o comentário da novela, o sonho da noite, a conversa com o chefe, o artigo do […]
Na redação oficial existe um chavão pra lá de repetido: 99% de cartas, ofícios e memorandos começam com ele. Mesmo assim, uma dúvida persiste. A gente diz “vimos pela presente comunicar tal coisa “ ou “viemos pela presente”? Qual a sua aposta? Trata-se do verbo vir. Vimos é presente — eu venho, ele vem, nós vimos. Viemos é passado — eu vim, ele veio, nós […]
Donald Trump nos Estados Unidos. Kim-Jong-on na Coreia do Norte. Com a dupla no poder, a paz estremeceu. Ambos, pra lá de temperamentais, são louquinhos por guerra. Não por acaso uma palavra entrou no noticiário com força total. É belicista. Nascido na Grécia, o vocábulo tem origem pra lá de guerreira. Vem de Belona, mulher de Marte. Ele era o deus da guerra. Ela foi […]
O brinquedinho preferido do ditador norte-coreano? É míssil. Ele não se contenta com o singular. Apela para o plural — mísseis.
“O estilo pode ser muito claro e muito alto. Tão claro que o entendam os que não sabem e tão alto que tenham muito que entender os que sabem.”
O que deu na GloboNews? Sem mais nem menos, repórteres deram artigo a nome alérgico ao pequenino. Passaram a chamar Angola de a Angola. Bobeiam. Angola joga no time de Pernambuco, São Paulo e Goiás. Dispensa o artigo. Xô! Melhor assim: Angola fica na África. Sou de Angola. Nasceu em Angola e mora em Pernambuco.
“Se Trump demonstrou confiança nenhuma na vida diplomática, os sinais emitidos foram desafiadores”, escrevemos na pág. 14. Cadê o não? Em português, usamos a dupla negação: Se Trump não demonstrou confiança nenhuma na vida diplomática, os sinais emitidos foram desafiadores.
Você é esportista? Então sabe: ganhar e perder faz parte do jogo. Faz parte do jogo, também, acertar a regência. O time ganha de outro time e perde para outro time.
Brasília pede socorro. Não chove há mais de 100 dias. A umidade do ar desaba. Está abaixo de 10%. Muitos dizem que vivemos no deserto de Saara. Os técnicos discordam. Lá, 10% é festa. A umidade relativa do ar é 0%. A temperatura também faz a diferença. Lá, quando o solão diz adeus, a temperatura despenca. Chega a zero grau. É aí que mora o perigo. […]